João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
25/04/2008 15h15
Estatísticas no Recanto
Hoje completo 730 dias de Recanto das letras. Estou com 22.741 leituras neste momento, são 17h.
O que significa ter 2.000 ou 200.000 leituras em dois anos de Recanto? O importante para mim é que esse número demonstra que eu fiz relações literárias aqui. Pessoas realmente legais, inteligentes, sensíveis e interessantes, que escrevem bem, que dizem coisas legais, que são gente fina. E isso é prazeroso para mim.

Fui novamente fazer algumas estatísticas, assim como já tinha feito aos 461 dias que aqui estava (taí, continuo com uma queda pelos sociólogos funcionalistas e quantitativos, filhos do Durkheim).
Estou a 730 dias no RL, o que dá aproximadamente 31 leituras de textos por dia (antes tinha 22). Legal, todo dia (isso é média, mas dá um norte) 31 pessoas acham que vale a pena vir aqui espiar meus escritos. Tri legal!
Como hoje estou com 175 textos (estava com 111 no primeiro levantamento estatístico), são cerca de 130 leituras em média (antes eram 90). Bem legal, é um crecimento que gratifica, levando em conta a qualidade dos leitores aqui do Recanto. Estou satisfeito de conhecer virtualmente tanta gente interessante.

Buenas, fui ver também os comentários.
Tenho 1.130 páginas de comentários enviados (antes, 675). Como são 10 comentários por página, isso dá 11.300 textos que li e comentei, de outros autores (antes, 6.750). E gostei de todos, pois continuo não tendo por hábito comentar textos que não gosto ou não acho interessantes.
Tenho 507 páginas de comentários recebidos (antes, 286), então dá 5.070 (antes, 2.860). Logo 19% das pessoas que acessam minha página chegam a comentar os textos (antes eram 28%) e 81% não comentam (antes, 72%). Isso significa que esse número não lê os textos até o final? Não gosta do que lê e não comenta? Lê e não comenta porque não tá a fim? Sei lá, tanto faz, ou melhor, faz diferença, mas não tem como saber mesmo.
O que se percebe é que por um lado eu fui mais lido, por outro fui menos comentado. A quantidade de leitores aumentou, a qualidade/satisfação da leitura caiu.

De qualquer maneira, pelas médias (ah, as médias...) 6 dos meus 31 leitores diários comentam os textos (antes, eram 6 de 22). De cada 130 leitores por texto, 25 os comentam (antes eram 25 de 90). Devem ser esses os meus leitores mais fiéis, mais próximos.

Números... Pra que servem? Pra acariciar o ego literário? Para medir se és bem recebido ou não?
Transcrevo novamente a letra dos Engenheiros do Hawaii (que usei na minha formatura na universidade), que eu gosto e subscrevo:
"última edição do Guiness Book
corações a mais de 1000
?e eu com esses números?
5 extinções em massa... 400 humanidades
?e eu com esses números?
solidão a 2... dívida externa... anos luz
aos 33 jesus na cruz... Cabral no mar aos 33
e eu ?o que faço com estes números?
a medida de amar é amar sem medida
velocidade máxima permitida
a medida de amar é amar sem medida
Nascimento e Silva 107... Corrientes 348
?e eu com esses números?
traço de audiência... tração nas 4 rodas
e eu ?o que faço com estes números?
7 vidas... mais de mil destinos
todos foram tão cretinos
quando elas se beijaram
a medida de amar é amar sem medida
preparar a decolagem
contagem regressiva
a medida de amar é amar sem medida
mega ultra híper micro baixas calorias
kilowatts...gigabytes
e eu ?o que faço com esses números?
a medida de amar é amar sem medida
preparar a decolagem
contagem regressiva
a medida de amar é amar sem medida
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 25/04/2008 às 15h15
 
16/04/2008 19h13
Sérgio de Souza
Só vi ontem que morreu, dia 25 de março, aos 74 anos, o editor e um dos fundadores da revista Caros Amigos, o jornalista Sérgio de Souza. Fui comprar a edição de abril na banca e vi na capa.
Souza estava há 11 anos à frente da revista. Realmente, nunca é tarde para começar uma coisa nova e importante na vida.
Coloco aqui uma parte da entrevista publicada nesta edição de Caros Amigos, a última dada pelo jornalista, "concedida à mestranda Luciana Chagas, do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2008 (Ela estava justamente preparando o mestrado sobre a Caros Amigos)":


Qual é a sua trajetória
profissional? Você se considera um intelectual?

Comecei na Folha de S. Paulo (então Folha da Manhã e Folha da Noite) como revisor (1958). Estava no Banco do Brasil e vi na Folha um anúncio: “Você quer ser jornalista?” Me inscrevi, junto com Sérgio Pompeu, que também trabalhava no banco e se tornaria um grande jornalista, chegando a editor da Veja, nos bons tempos da revista. Passamos os dois (era um teste de redação e um teste de Roscharsch, este pra ver se éramos deficientes) e fomos pra revisão. Passamos a repórteres. Depois: repórter da sucursal paulista da Bloch, revistas Manchete e Fatos e Fotos; repórter de Notícias Populares; repórter de Quatro Rodas; editor de texto de Realidade; editor de O Bondinho, Grilo, Revista de Fotografia, Jornalivro, Ex-; professor do curso de jornalismo da Unip; editor, junto com José Hamilton Ribeiro, do jornal O Diário, de Ribeirão Preto; editor do semanário Domingão, Ribeirão Preto; editor do semanário Aqui São Paulo, de Samuel Wainer; diretor de jornalismo das rádios Globo e Excelsior; idem da TV Tupi; editor-chefe do Jornal da Bahia, em Salvador; editor de texto da revista TenisEsporte; editor-chefe do programa Fantástico; diretor da Divisão de Realidade da TV Bandeirantes; editor dos programas Nossa Copa (apresentado por Juca Kfouri), O Limite do HomemBarra Pesada (apresentado por Octavio Ribeiro, o Pena Branca), da produtora Manduri 35 para a TV Record; redator-chefe da revista Placar; diretor de redação da revista Globo Rural; editor de Caros Amigos. Não me considero um intelectual, me considero um prático de jornalismo.

Qual é a diferença entre grande imprensa e jornalismo alternativo?
Alternativos, na concepção que entendo, seriam os veículos não-ligados a empresas grandes; veículos de linha editorial ditada pelos profissionais que os fazem e não por empresários; veículos independentes de qualquer entidade, pública ou privada; que tenham compromisso de publicar a opinião de seus colaboradores, além da dos seus editores; veículos infensos a eventuais pressões ou censura; a diferença, enorme, entre o capital de uma editora desse tipo de publicação e o de uma editora da imprensa grande; a relação entre os profissionais de uma e de outra, respeitosa e fraternal na primeira, rígida e impessoal na segunda. Deve haver outras diferenças, que não me ocorrem agora.

Como foi trabalhar na revista Realidade?
Trabalhar na Realidade foi a realização do sonho de todo jornalista, por várias razões: liberdade para criar, liberdade para executar, independência em relação às opiniões do patrão, alto salário, espírito de equipe acima de qualquer veleidade individual, recursos para cumprir pautas que demandavam alto investimento, o afeto do verdadeiro companheirismo e amizade, e a extrema satisfação de mexer com a cabeça do brasileiro, para mim o objetivo maior do jornalismo.


Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 16/04/2008 às 19h13
 
10/04/2008 21h37
O asfalto
Há 43 anos minha sogra mora no mesmo local, quase zona central da cidade. A sua rua nunca foi asfaltada nesse período, pois é uma rua meio de canto. Hoje isso aconteceu. Estava contente a dona Eva Maria. Acabou a poeira.
Charqueadas é uma cidade emancipada há 26 anos apenas, mas já tem uma urbanização bem avançada, por ser pequena: 30 mil habitantes.
A rua tem o nome do pai do meu sogro, Cecílio Rocha, que trabalhava na Copelmi (mineradora de carvão) pesando os vagões de carvão que por ali passavam em trilhos de trem rumo ao porto na beira do rio, que fica próximo. O terreno onde fica a casa do meu sogro era da empresa, que cedia-o para ele e o seu pai ali residirem, sendo que o meu sogro comprou-o posteriormente.
Tirei uma foto no final da tarde de hoje do secretário de Obras do Município, o Afre, com um funcionário sobre o asfalto recém feito (é daquele sistema de concreto com óleo e água, seca na hora).
Afre (camisa branca) é um grande amigo, uma pessoa por quem tenho muito respeito, admiração e afeto. Um irmão mais velho. Bom ver ele feliz, de bem com a vida, fazendo o que gosta.
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 10/04/2008 às 21h37
 
10/04/2008 21h23
Grêmio 2x1 Atlético Goianiense
Coisa boa ir ao Olímpico numa noite quente. Talvez seja o jeito mais agradável de assistir futebol. Ontem o jogo estava uma maravilha, os dois times jogaram bem. Creio que esse Atlético Goianiense vai mais longe na Copa do Brasil, é um time sem tradição (embora seja o atual campeão de Goiás) mas que joga com qualidade. O Tricolor perdeu nos pênaltis, 4x3. Faz parte. O Grêmio não nasceu ontem e não vai morrer hoje. Adorei ter ido ao jogo. Vou dar um tempo agora.
No final da partida deu um quebra pau entre a Brigada Militar e um grupo de torcedores que reclamava do treinador e do vice de futebol pela desclassificação. Sempre a mesma coisa. Essa direção fez muito por um Grêmio endividado, o pessoal deveria levar isso em conta.
Mas a festa dentro do Estádio é sempre sem problemas, quem vai na boa e fica na sua não se envolve em confusão, digo isso por experiência própria.
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 10/04/2008 às 21h23
 
08/04/2008 18h15
Foi-se Charlton Heston
Há alguns meses atrás foi Paulo Autran. Depois o Rubens de Falco. Agora o Charlton Heston. Puxa, perto dos 40 a gente começa a ter muitos conhecidos no obituário, seja personalidades políticas e artísticas ou amigos e parentes.
Um dos filmes que mais marcou a minha infância foi O Planteta dos Macacos, que eu vi na década de 70 (nem lembro o ano, mas eu não devia ter dez anos ainda). O filme é de 1968, ano em que eu nasci.
Lembro da Zira, do Cornélius (núcleo macaco da trama), da Nova (Linda Harrison - linda mesmo - eu era guri mas já admirava a beleza feminina, eh eh eh eh) e do Taylor (Charlton Heston). O filme é muito legal, esses dias repetiu aqui pelo canal 48 TV Ulbra, junto com a sequência.
 Heston era um dos meus ícones artísticos na infância. Vi dele também na mesma época "55 dias em Pequim", e igualmente fiquei impactado com o filme (ah, lembro também que Moby Dick está na minha lista infantil, mas ele não trabalhou neste filme).
Planeta dos Macacos deixou o pequeno João bem admirado. Foi-se o Charlton Heston. Tudo passa.

Na foto Charlton Heston e a Linda (tudo a ver o nome) Harrison (o autógrafo na foto é o dela).
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 08/04/2008 às 18h15
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