João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
02/05/2008 17h19
Maio Francês - 40 anos
Na foto, o filósofo Sartre e o líder estudantil francês Daniel Cohn-Bendit.

O movimento dos estudantes do mês de Maio de 1968 na França entrou para a história como o marco de acontecimentos políticos, sociais e culturais de um ano muito importante do século passado, que influenciou amplamente o mundo ocidental nos últimos 40 anos.

Em 02 de maio de 1968, ocorreram incidentes entre a policia francesa e os estudantes que ocupavam desde 22 de março a Universidade de Nanterre, nos arredores de Paris. Foi o estopim de toda uma série de acontecimentos paradigmáticas na história do século XX...
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 02/05/2008 às 17h19
 
30/04/2008 17h54
Déborah Secco no lançamento da camisa nova do Grêmio
Como não ser gremista desse jeito? Eh he eh eh.
Essa moça é muito simpática e educada mesmo.
E uma namorada e tanto para o Roger,
pois até dá uma força pro clube em que ele joga.

Está causando uma baita boa impressão aqui no Rio Grande essa menina. Nos eventos que vai ou quando está no estádio, é muito atenciosa para com as pessoas quando assediada.

Uma conhecida da minha esposa trabalha para um jogador do Grêmio numa fazenda na zona rural em São Jerônimo e contou que ela e o Roger estiveram por lá num dia desses. Revelou que a moça é muito simples e educada, tratando todo mundo com bastante simpatia.

Issso fez eu lembrar do Gaúcho da Fronteira. Um artista famoso e de renome aqui no Rio Grande. Um dia ele esteve em Charqueadas, no meu trabalho, num evento, pra cantar de graça, devido a um contato de amizade com uma conhecida do diretor.

Tinha uma placa na portaria: "Entrada de veículos só pra funcionários. Colabore.". Eu estava com a incumbência de esperá-lo. Ele prontamente estacionou o carro pelo lado de fora, mas eu fiz um sinal para que ele entrasse. Ele parou o carro na entrada e me disse:
- Boa tarde, eu sou o Gaúcho da Fronteira e vim cantar aqui e, junto comigo, está fulano, o meu gaiteiro. 

Respondi que eu sabia quem ele era e que estava esperando-o, sendo que sua entrada estava autorizada. Vejam só gente, quem não conhece o Gaúcho da Fronteira por aqui? E mesmo assim ele, que vinha cantar de graça, se apresentou a mim com muita humildade e educação. Olha, tem muito artista de baixo calibre que tem aquela cara de "sabe quem eu sou?".

Buenas, o Gaúcho entrou  lá, se apresentou e cumprimentou todos os funcionários, um por um, por sua iniciativa. Depois fez um baita show de cerca de uma hora, esbanjando aquela alegria, musicalidade e poder de comunicação que ele tem.

Na saída, se despediu de todos os funcionários, um por um, apertou a mão de todos. Fiquei absolutamente admirado da humildade, simplicidade e educação daquele grande artista, que tinha tudo para ser arrogante.
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 30/04/2008 às 17h54
 
29/04/2008 11h48
A horta da Sandra II
Retirei da Internet e publico aqui, pois acho bem legal esse trabalho da colega Sandra Fayad, aqui do Recanto:

A jardineira fiel

27 Setembro, 2007 at 16:34

O alecrim-do-campo serve para combater reumatismo, bronquite e má digestão. A tensão e o estresse podem se resumir à lembrança de um mal-estar natural do dia-a-dia, se você tomar um chá de folhas ou flores de alfazema. A cânfora, a losna e o poejo podem ser úteis na hora de melhorar a respiração, espantar cólicas e vermes ou enfrentar uma gripe ou forte resfriado com menos desconforto. Receitas das avós, tradição de cura pelas plantas ou estratégia caseira de ter à mão uma boa variedade de opções. Não importa, o que interessa à poeta e economista Sandra Fayad é cultivar uma velha paixão: fazer brotar no quintal, na chácara ou no jardim canteiros de plantas medicinais, aromáticas ou de valor simplesmente estético.

A natureza sempre em primeiro lugar. Fruteiras, roseirais ou um belo e rico ervanário para atender à família e aos vizinhos, isso é o que toca o espírito de Sandra. Atender não somente vizinhos e conhecidos, mas também aqueles que se interessam pelo tema e procuram aderir à antiga e necessária arte de plantar e colher. Quem passa na frente de sua horta comunitária, plantada na calçada da 713 Norte, nos fundos de sua casa, não resiste e pára por uns segundos, minutos, dependendo de quem passa e pára. A maioria deseja conhecer a jardineira e seus canteiros de ervas. Saber o que é aquilo, em plena passagem pública.

Horta comunitária
Tudo começou quando ela perdeu a chácara que tinha no Lago Oeste — teve de vendê-la por motivos familiares em 2005. Na época, Sandra achou que ficaria de vez sem suas 60 espécies de ervas medicinais. Mal sabia ela que, menos de um ano depois, teria uma horta comunitária na sua calçada. “Desde que reformamos a casa eu paquerava esse espaço. Mas só em agosto de 2006 que papai capinou esta área que seria um jardim para que eu plantasse as minhas ervas”, lembra Sandra.

Pouco mais de um ano depois, o local mudou. A neta de Sandra, Mariana, 18 anos, participou de tudo desde o comecinho. “Primeiro achei que era loucura invadir assim o jardim da calçada, mas hoje vejo como foi legal a iniciativa dela, as pessoas gostam mesmo”, diz a estudante de enfermagem. Com boa vontade e ajuda de muita gente, hoje a Horta Comunitária da 713 Norte exibe 32 espécies cultivadas em seus apenas 36 metros quadrados, entre elas salsa, coentro, tomilho, almeirão, cebolinha e erva-cidreira. Outras consideradas nobres também crescem na horta: alfazema, capuchinha, cânfora e manjericão.

Para algumas plantas, Sandra compôs poesias e pendurou os textos no meio do jardim, dentro de garrafas de plástico recicladas. A mangueira, que dá a sombra e proteção para a horta, ganhou um poema especial: Mãe mangueira (…)/ Alma verde me acenando da janela/ Ninho de pombos, imigrados do inverneiro/ Grandiosa, porém discreta, singela/ (…).

E a mangueira tão querida também ganhou um mimo: Sandra arrumou uma cerca e uma rede para servir de aparador para os frutos. Fica enrolada em uma estrutura de bambu e na época que a árvore está carregada, a cerca é esticada, paralela ao chão, a quase 2m de altura. “Como as mangas estão muito no alto, elas amadurecem, caem e se esborracham no chão. Agora resolvemos o problema com esta cerca”.

O local, cercado por bambus, é visitado diariamente por moradores e transeuntes. “Qualquer pessoa pode plantar ou colher, desde que seja com carinho”, diz Sandra. Enfeitam o ambiente pequenas estatuetas de duendes. “É para agradar aos esotéricos. E as crianças adoram”, justifica a moradora. Para completar o projeto, vem a parte da reciclagem. Sandra usa garrafas pet para ajudar na irrigação e umidade do solo e também para pendurar seus poemas. Sim, ela escreve poemas para as ervas que ali crescem. E todos os outros textos que já escreveu louvando a natureza estão publicados na Internet, no endereço: www.sandrafayad.prosaeverso.net

Canteiro de amizades
Foi só a aposentada começar a plantar para receber o apoio dos vizinhos e transeuntes. Alguns doaram vasos de plástico, adubo, mudas e sementes. Outros trouxeram potes e até alpiste para os pássaros. E ainda teve gente que pôs a mão na massa, como Israel Angelo Pereira, que trabalha quase em frente à horta como coordenador de projetos do Açougue T-Bone. Ajudou Sandra na construção da estrutura da cerca que protege a horta.

O sucesso foi tanto que Sandra arrumou um canal para melhorar a comunicação com o público. Deixou uma pequena urna improvisada em um potinho de plástico ao lado da horta. Dentro dela, papéis e canetas. Mais de 20 pessoas já responderam. Elogiam. Agradecem. Perguntam. E contribuem. “Conheci gente da quadra que nunca tinha visto antes”, alegra-se a aposentada. Uma dessas virou amiga do peito. É a gaúcha de Porto Alegre Leoni Pasinato dal Pozzo. Mora na 712 Norte. “Fui atraída pela horta, já cultivava umas mudinhas no meu apartamento e resolvi vir aqui para doá-las”, observa. Isso foi em março deste ano. Hoje, seis meses depois, Sandra e Leoni se tornaram amigas de todas as horas.

Na horta de Sandra aprende-se também sobre a funcionalidade medicinal das plantas. Por exemplo, as folhas de eucalipto podem render chá para combater febre e dores reumáticas. Já as sementes de funcho podem ser eficazes para a falta de leite materno ou no combate a gases e cólicas. Para Sandra, as plantas são uma riqueza pouco explorada. “Somos aqui súditos da natureza, mas não a conhecemos direito”, ressalta.

Correio Brasiliense (e encontrado no blog da amiga Nelia)

http://folhaverde.wordpress.com/2007/09/page/2/


Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 29/04/2008 às 11h48
 
29/04/2008 11h41
A horta da Sandra I
Retirei da Internet e publico aqui, pois acho bem legal esse trabalho da colega Sandra Fayad, aqui do Recanto:

24 de abril de 2008
Bom Dia DF

Reportagem: Passatempo Saudável
Rafael Monaco e Pitty Ribeiro

Os canteiros da casa da aposentada Sandra Fayad mudaram a paisagem urbana da 713 Norte. Ao invés de plantar flores ela fez uma horta. A idéia veio depois de vender uma chácara. Assim, o melhor passatempo dela foi trazido do campo para cidade.

Cultivada há dois anos, a horta já abriga 60 espécies de ervas. Tem milho, tomate cereja, um limoeiro e até um pé de batata yacon. “Nessa área onde reina a natureza, nós somos os súditos. Somos pequenos perante eles. À medida que você os conhece, percebe que nós somos minúsculos”, observa Sandra.

A aposentada Odília Guerra mora no edifício da frente. Um dia abriu a janela e ficou curiosa com o que viu. Ela se apresentou para Sandra e se ofereceu para ajudar. Elas ficaram amigas. “A sociedade está mais vulnerável a bens materiais. Então, nós estamos cuidando do nosso universo”, afirma.

O corretor de imagens Clidenor Lima também faz a parte dele. Foi na horta comunitária que ele encontrou a chance de plantar as pimentas que tanto gosta. Conversou com Sandra e começou a plantar. “Preparei as mudinhas e nós plantamos. Vieram as chuvas e as intempéries. Algumas mudas morreram, mas já deram alguns frutos”, conta.

Na horta comunitária, o que se planta vai para a mesa ou para a bandeja, como o suco de capim-santo com limão fresquinho servido por Sandra. Saúde!

http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20080424-320647,00.html

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 29/04/2008 às 11h41
 
25/04/2008 15h16
Meu maior "sucesso" em 730 dias de Recanto, eh eh eh eh
Puxa, um dos meus textos mais abobrinhentos aqui neste site, "Feliz Aniversário", é o que fez mais "sucesso": publicado em 1º de abril deste ano, ficou sete dias entre os 100 mais lidos e chegou, no dia 07, às 21h:55min, ao 9º lugar dentre os mais lidos do Recanto, com 672 leituras! Coisa inédita para mim!
Hoje, às 15h31min, está em segundo lugar nos meus mais lidos, com 763 leituras, atrás de "Fêmea Nota 9,99", que está publicado desde 07.03.07 e, na semana em que veio ao mundo virtual, teve um desemprenho extremamente medíocre se comparado a "Feliz Aniversário".
Mas bah, eis a fórmula do "sucesso" no mundo virtual: um título de bom apelo para o Google! Vejam só, uma trivial pegadinha de feliz aniversário!!!

Mas, por outro lado, foi o meu texto com o mais baixo índice de comentários: 2,7 %. Igual a  um texto com 100 leituras que tenha recebido três comentários. Puxa, não sei se tenho algum texto em torno de 100 leituras com apenas três comentários. Que "fracasso"!
Nesse caso, "Fêmea..." teve mais "sucesso": 46 comentários em 853 leituras, o que dá 5,3% de comentários. Mas também é um desempenho medíocre.

Vejamos o desempenho dos meus textos com menor número de leituras no RL, publicados no meu primeiro mês aqui:
"Nós sabemos...", de 25.04.06 - 25 leituras, 2 comentários = 8.%;
"Os galos...", de 25.04.06 - 26 leit, 2 coment = 15.3%;
"Constatação", de 01.05.06 - 34 leit, 3 coment = 8.8%.
Conclusão: como creio que comentário é qualidade e leitura é quantidade em termos de "sucesso", concluo que, aqui no RL, quantidade não significa "sucesso". Claro, é um critério subjetivo esse meu.

Vejamos agora alguns texto meus que sei que foram bastante comentados (não sei quais foram os mais comentados, nem vou ficar furungando 174 textos pra ver isso):
"Encantamento...", de 16.03.08 - 81 leituras, 44 comentários = 54%.
"A Lua", de 16.03.07 - 191 leit, 90 coment = 47%.
"...", de 28.10.07 - 93 leit, 42 coment = 45%.
Conclusão: quanto maior o índice de comentários em relação ao número de leituras, maior foi o impacto que o texto causou no leitor, que se dignou a deixar um comentário, o que, logo, leva a concluir que o texto teve bastante "sucesso".

Mas uma última pergunta: pra que serve o "sucesso"?
Aqui no RL não dá $$$ nem prestígio social.
Respondo: não serve pra nada, o que vale é são os amigos virtuais, que você lê e que te lêem regularmente, possibilitando uma troca e uma interação literária.
É o que concluo do meu maior "sucesso" aqui, pois ele foi, na verdade, o meu maior "fracasso".

Claro, isso é uma questão de ponto de vista. Sei que há controvérsia. Mas cada um encontra satisfação pessoal à partir daquilo em que acredita.
E, também, não acredito em "sucesso" e em "fracasso", pois a felicidade vem de dentro de você e das coisas simples. E isso essas duas categorias não conseguem mensurar.
Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 25/04/2008 às 15h16
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