Estive dia 10 de novembro conversando sobre a importância e utilidade da literatura na Festa Literária da escola Wenceslau Fontoura (foto acima), em Porto Alegre. Foi miuito bom! Em 23 agosto de 2013 já havia estado lá (foto abaixo) e, da mesma forma, foi uma experiência gratificante.
Como alguns periódicos estão comemorando hoje os 100 anos da Revolução Russa, vou explicar, novamente, o motivo dessa duplicidade de datas: em 1917, o calendário utilzado na Rússia era o juliano, que tinha uns dias de atraso em relação ao gregorino, utilizado em quase todo o Ocidente.
Assim, a Revolução Russa, pelo calendário juliano, começou em fevereiro, com a queda do Czar, e foi "concluída" em outubro, com a tomado do poder pelos bolcheviques. Quando se usa o calendário geegoriano, as datas passam para março e novembro, respectivamente. John Reed, em 10 Dias que Abalaram o Mundo, usa as datas corrigidas pelo calendário gregoriano. Já China Miéville, que lancou o livro Outubro (foto acima) recentemente, prefere se ater ao calendário vigente á época, o que eu acho, também, o mais adequado.
Para mim é 25 de outubro, a Revolução de Outubro, portanto.
Erasmo Carlos contou no show que a primeira vez que ele veio em Porto Alegre foi na inauguração da extinta TV Piratini, em 1959. Logo, em breve, fartá 60 anos de carreira. Foi muito bom vê-lo ativo e criativo, aos 76 anos, sobre o palco do teatro do Shopping Bourbon Country. Um lição sobre e para a vida da gente, de quer, como diz a canção dele, ´"é preciso saber viver". Isso foi no sábado, dia 4 de novembro.
Billy Brandão, guitarrista solo da turnê Gigante Gentil, mostrou como colocar timbres e técnicas à serviço das canções, excelente o cara.
Depois de ver Erasmo, o The Who, desde 1964 na estrada, e o Agnaldo Timóteo, aos 81 anos, mandando ver, a gente aprende algo.
Ao fim da noite, lá pelas 00:30h, ainda deu para ver uma pedaço da bamda de hard rock acústico Hardest tocando no Muralha Charqueadas, Muito bons os caras, como sempre.
Em 31 de outubro de 1517, o monge e teólogo Matin Lutero pregava suas 95 teses na porta da igreja de Wittengerb. O Ocidente nunca mais seria o mesxmo.
Ler esse livro do jornalista estadunidense John Reed leva a uma reflexão sobre os 100 anos da Revolução Russa que dá excelentes dicas sobre a atualidade brasileira, de como um presidente sem legitimidade popular consegue se manter no poder e fazer graves reformas contra os assalariados, num ambiente de baixa consciência de classe e fragilidade de partidos políticos de esquerda e sindicatos. O estudo da Revolução Russa joga luz sobre o presente em nosso país