João Adolfo Guerreiro
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Meu Diário
02/04/2018 16h08
Você faria uma canção pra ela?

Hoje achei uns vídeos dos Beatles, por acaso, no Youtube. Eram coloridos, em alta definição, achei bem legal ver os caras como se estivem jovens hoje. Num deles, com a canção "Here comes the sun" ao fundo,  aparece essa beldade, Pattie Boyd, mulher do George Harrinson. Não era nenhuma das fotos dessa postagem, davam um close nela e congelavam a imagem, ela como um olhar levemente assustado ou tristonho, sei lá como definir a expressão dela. Acheia-a tão linda que fiquei encantado e deu vontade de escrever uma canção pra ela. Daí me dei conta porque Geroge escreveu Something e, Eric Clapton, Layla, pra ela. A gente realmente olha pra ela e fica inspirado. Deus abençoe as musas, que despertam o melhor de nós.

PS - a canção que comecei era um samba, no meu mini-violão, em lá menor.

 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 02/04/2018 às 16h08
 
26/03/2018 12h25
ESCOLA ARTUR DORNELLES: sobre a história de Charqueadas

Imagens - arquivo EMEF Artur Dornelles - Fotos de Cláudio Silva

Estive hoje pela manhã num bate papo sobre a história de Charqueadas com alunos da 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries da Escola Municipal de Ensino Fundamental Artur Dornelles, no bairro Santo Antônio, em Charqueadas, a convite da professora Samantha Belzareno. A participação foi motivada pelo aniversário do município, dia 28 de março.

Foram dois momentos distintos: das 08h30min às 10h, das 10h30min às 11h30min, em cada um com duas turmas. Usei como base da conversa com os alunos minha experiência pessoal, eis que nasci no bairro Colônia, ao lado da Santo Antônio, "em casa", por parto natural realizado pela parteira Gessy Quadros. Aproveitei também a realidade da minha infância, do tempo em que passávamos o verão inteiro no Rio Jacuí. Como a cidade não possui hospital e parteiras não existem mais, além das pessoas não interagirem mais com o rio, usei isso como ponto de partida. Também guiei-me pelo meu artigo Charqueadas, 33 anos (http://www.souzaguerreiro.com/visualizar.php?idt=5185297), publicado em 2015 no jornal Portal de Notícias.

Foi fácil constatar que a quase totalidade dos alunos nasceu em outras cidades (Porto Alegre e São Jerônimo) e não desenvolvem interação com o rio, pelos motivos acima. Assim, comecei o bate papo falando do início da cidade, ressaltando que ela surgiu em função do rio, que era o meio de transporte natural da época. Falei de como era a relação daqueles bairros com o centro da cidade, quatro quilômetros distantes e sem continuidade urbana, da perspectiva de quando eu era um estudante de primeira a quarta série na Escola Estadual Ramiro Barcellos: havia uma "distância cultural e social" muito grande, era como se fossem duas cidades distintas.

Passei pelo ciclo econômico do charque, destacando a figura do farrapo coronel José Manuel de Leão (http://www.souzaguerreiro.com/visualizar.php?idt=5771244), que residia em Triunfo mas que possuía uma charqueada na confluência entre o Rio Jacuí e o Arroio dos Ratos, sendo morto por tropas imperiais em 1836. Era o terceiro citado na lista do Império (depois de Bento Gonçalves e Onofre Pires), mas, curiosamente, nunca é lembrado durante a Semana Farroupilha na cidade. Por outro lado, mencionei o equívoco histórico do mesmo ser citado com pai do triunfense Qorpo Santo, fato desmontado pelas pesquisas do genealogista Diego de Leão Pufal (http://www.portaldenoticias.com.br/noticia/899/qorpo-santo-um-pouco-de-suas-origens.html). Ainda no ciclo do charque, destaco a figura do ex-senador Ramiro Fortes de Barcellos, que possuiu a charqueada Meridional onde hoje se localiza o bairro Colônia, ali tendo construído o Solar dos Barcellos (o Casarão da Colônia), demolido na década de 1980.

No ciclo do carvão, destaquei a Cooperativa dos Mineiros, que se localizava onde hoje é o Supermercado Bonatto, o Porto das Minas, que escoava a produção de Arroio dos Ratos vinda de trem e o Poço Otávio Reis.

Sobre o ciclo do aço mencionei as alterações urbanas na cidade com a chegada da Aços Finos Piratini, bem como sobre o rio e a relação da comunidade local com o mesmo. Destaquei as figuras de José Manoel Gonzales de Souza, charqueadense e ex-prefeito de São Jerônimo, além de membros da Comissão de Emancipação de 1982 como Silmar Berbibier, Aldo Moreira dos Santos e Anápio Ferreira, os dois últimos ex-prefeitos. Ressaltei o fato do "centro" ter se deslocado para o Parcão, afastando-se ainda mais da origem da cidade, ou seja, do rio. Abordando a Gincana de Charqueadas, salientei a importância do funcionário público municipal João "Turbina" Alberto de Paula para a consolidação do evento.

Por último, destaquei os livros da obra de Saldino Antônio Pires e Benedito Veit como fundamentais para um estudo da história da cidade. Foi muito bom, adorei o convite.

 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 26/03/2018 às 12h25
 
25/03/2018 21h32
DOMINGO DE RAMOS: Pe Sílvio na Cristo Rei

Foto - Blog JapaNews

A missa de Domingo de Ramos, abrindo a Semana Santa em Charqueadas, foi ministrada pelo Padre Sílvio Guterres Dutra, na igreja Cristo Rei. Trouxe o padre um apelo à reflezão nessa semana, principalmente contra a violência, tema da Campanha da Fraternidade de 2018.

Um sermão excelente, que capturou a atenção de todos. 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 25/03/2018 às 21h32
 
21/03/2018 10h56
ESPAÇO CULTURAL VALDA TISSOT JUNQUEIRA

Na sessão de ontem da Câmara de Vereadores de Charqueadas foi aprovado por unanimidade o projeto da vereadora Patrícia Ferreira (PTB) que denomina de ESPAÇO CULTURAL POETISA VALDA TISSOT JUNQUEIRA o antigo Salão do Sesi, na Cruz de Malta (atual Centro Administrativo Manuel de Souza Leão).

Esse mês marca os cinco anos do falecimento da poeta charqueadense, uma das grandes personalidades das cenas literária e cultural da cidade. Justíssimo e nescessário reconhecimento prestado pela vereadora proponente e demais parlamentares daquela casa legislativa municipal.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 21/03/2018 às 10h56
 
20/03/2018 14h03
OS TRÊS GATINHOS

Domingo minha gata deu cria. Três gatinhos.

Ao primeiro que nasceu, dei o nome de Cebolinha, era meio clarinho; o segundo chamei de Cruel, era meio escuro; o terceiro, também clarinho, batizei de Rei.

Na verdade nasceu um quarto, de pelagem encarnada, mas como nasceu morto, ficou sem nome.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 20/03/2018 às 14h03
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