Desde o dia 30 de dezembro, com a morte do pai, não escrevia aqui. O pai ainda passou o Natal com a gente, na casa da Emília. Comprei cartões de Natal a seu pedido e ele me deu um, escreveu algo muito importante que guardarei para o resto de minha vida. Dia 02 fez dois meses da morte dele.
Hoje fizemos a missa de seis meses da morte da mãe, deu a data exata. Foi na Igreja Cristo Rei, às 09h30min, o padre Geneu a celebrou. Falou, na homilia, do diabo tentando Cristo no deserto, muito boa, a propósito da Quaresma. Decidi ontem fazê-la, depois de falar com a Emília. Coloquei uma mensagem às 07h de hoje nas comunidades "80 anos do Nery" e "Eu, Ivone", no Facebook. Fomos eu, a Rosi, a Joana, a Beatriz, a Emília e o Gilmar - esperei a Paula, mas ela não foi, avisei muito em cima, só pelo Face. Adorei a Joana ter ido e levado a Beatriz - linda essa bebezinha, ficou calminha e curtiu a missa inteira, tudo observando, dia 18 fará seis meses.
Convidei a Emília e o Gilmar para tomarem café da manhã comigo amanhã. Comprarei um pão de meio quilo na Pema, já encomendei. Farei a história dos "bicos" que a gente fazia com a mãe.
Dia 30 de dezembro de 2020, minha mãe cai e quebra o fêmur. Sua saúde debilitada se agrava e, após nove meses de muitos sofrimentos, desencarna. Nem nos recuperamos de sua morte, descobrimos um câncer de pulmão em estágio avançado no pai. Ontem, exatamente um ano depois da queda de sua esposa, morreu, nos primeiros minutos de 30 de dezembro de 2021 (*), no quarto 941, localizado nono andar do Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre. Três meses e vinte e quatro dias após minha mãe.
Nery Mathias Velho Guerreiro e Ivone de Souza Guerreiro casaram em 9 de julho de 1966 em Charqueadas, cidade que residiram pelo restante de suas vidas - 55 anos, um mês e 28 dias de casamento. Tiveram os filhos Maria Emília de Souza Guerreiro (18.08.1967) e João Adolfo de Souza Guerreiro (24.06.1968). Ele nasceu em 14 de julho de 1936 e ela em 03 de janeiro de 1944, vivendo, respectivamente, 85 e 77 anos. Nery, o oitavo de dez irmãos (cinco homens - Brasil, Zeca, Eraldo, Nery e Aroldo - e cinco mulheres - Olga, Laura, Ruth, Lizeth e Jussara), era filho de João Guerreiro de Lemos e Maria Raupp Velho; Ivone, a mais velha de três irmãos (duas mulheres - Ivone e Dione - e um homem - Ivã), de Adolfo de Souza e Emília da Rosa.
Tiveram como genro Gilmar de Souza Oliveira (1963) e como nora Rosilane Terezinha Goulart Rocha (1966). Netos Vinícius Guerreiro Oliveira (1993), Matheus Guerreiro Oliveira (1995) e Thiago Guerreiro Oliveira (2000), neta Joana Rocha Guerreiro (1997) e bisneta Beatriz Guerreiro Kappel (18.09.2021), filha de Joana e Jessé Silveira Kappel (1994). Luma Lidiane Nunes de Lima (1992), casada com Vinícius, era a "neta adotiva".
Estão sepultados juntos, no cemitério Júlio Rosa, em Charqueadas. Casaram, viveram, amaram e brigaram em casas com hortências, o que quer dizer que, se sua vida juntos não foi um mar de rosas, tampouco nela faltou flôres.
(*) - Na verdade deve ter falecido nos últimos minutos do dia 29, mas o médico só veio verificar seu óbito após a meia-noite, registrando-o nos primeiros minutos do dia 30.
Em 23 de dezembro de 1961, desaparecia o cidadão José Datrino e surgia o Profeta Gentileza.
Hoje eu, a Rosilane e a Joana fizemos a terceira dose da vacina. Eu a PFizer, após as duas AstraZeneca. Foi às 14 horas, no Posto Beira Rio. Enfeira Daiana (na primeira Pauline, na segunda Pâmela). A Rosilane foi comigo fazer a dela, cada um tirou a foto do momento mágico do outro. A Joana levou a Beatriz para fazer uma vacina no Posto Central e já aproveitaram para fazer a terceira nela. O Jessé já pode fazer a dele também.
Obrigado Deus! Viva a ciência, viva o SUS e salve os profissionais de Saúde.
Dia 18 de dezembro, sábado, 16 horas, batizado da Beatriz na Igreja Navegantes. Na foto, ela com os padrinhos Elisa e Rafael. Diácono Jerônimo fez o batizado. Após, fomos no Pelotas Doce.
Abaixo, imagem de quando estavam concretando a laje da casa da Joana, dia primeiro de dezembro.