No dia 11 de fevereiro escrevi aqui para o Portal de Notícias uma crônica onde mencionava a vacinação do senhor Walter Oliveira e da dona Maria Dutra (1). A imunização dos idosos continua e, ao que tudo indica, graças a Deus e a ciência, irá acelerar e, assim, reduzir a mortalidade por Covid-19 que, sobretudo, atinge as pessoas acima de 60 anos: 80% dos óbitos no Rio Grande do Sul e 76% no Brasil são de pessoas dessa faixa etária. Assim, alegra-me ver os idosos sendo imunizados prioritariamente, dia após dia.

Na sexta-feira passada mais dois brasileiros, que já são milhões agora, foram vacinados: Dione Souza, 75 anos, e Pedro Noé, 76. Ambos a primeira dose, com a CoronaVac. Bendita "vacina chinesa do Butantan e do Dória", como ela ficou popularmente conhecida. Sobre o senhor Pedro Noé eu igualmente já havia escrito crônica para o Portal (2) em 19 de janeiro, por um motivo marcante: ele fez 76 anos 17 de janeiro, mesmo dia que a primeira pessoa foi vacinada no Brasil, em São Paulo (3). E, agora, deu o caso dele, que aguardava ansiosamente  pela vacina como "presente de aniversário", ser "picado no braço" justamente pela CoronaVac. Uma feliz e vital coincidência, não é mesmo? Algumas pessoas que conheço foram imunizadas pela Oxford/AstraZeneca, que exige um tempo maior do que a CoronaVac para a segunda dose, três meses - a "chinesa" é entre 14 e 28 dias.

Assim, em abril Dione e Pedro receberão a segunda dose e estarão totalmente protegidos de virarem estatística de óbito na pandemia. Oxalá que muitos, muito em breve, também o estejam. A vacina é a melhor notícia de 2021 no Brasil! Viva a vacina! Vitória da Vida é a Vacina! Viva a vitória da Vacina e da Vida! Encontre mais palavras em "V" para fazer o seu tautograma celebrativo à vida, pois nem sempre tivemos essa opção como horizonte próximo...

Recordo do primeiro texto exclusivamente sobre a pandemia que escrevi para este jornal em 18 de março do ano passado (4). No dia 13 do mesmo mês, falando sobre o que seria o último Grenal com público de lá pra cá, mencionei indiretamente a situação como pano de fundo na crônica. Entretanto, no dia 18, redigi diretamente sobre isso, o que se repetiu em praticamente todos os textos que se seguiram, até hoje, visando ser, de alguma forma, útil através da literatura cotidiana jornalística no que tange à defesa da vida humana e ao combate aos efeitos nocivos da pandemia.

Está lá, escrito: "Cada momento desses será muito importante para que o sistema de saúde, em cada cidade, dê conta de minimizar os efeitos na comunidade da doença infecciosa causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, a COVID-19, para a qual, ainda, não há tratamento ou vacina e tampouco expectativa de as obter no curto prazo, como informam os especialistas via grande mídia". Ainda bem que os cientistas andaram ligeiro, benditos sejam eles e os profissionais de saúde que lutam na linha de frente pela vida humana nos hospitais e nos postos, tratando e imunizando as pessoas como o seu Walter, dona Maria, dona Dione e seu Pedro.

(1) - Vacina: viva a vida: https://souzaguerreiro.com/visualizar.php?idt=7182144
(2) - Vacina, presente de aniversário: https://souzaguerreiro.com/visualizar.php?idt=7182144
(3) - Valeu pela vacina, governador João Dória: https://souzaguerreiro.com/visualizar.php?idt=7162493
(4) - Cuide-se e cuide: https://souzaguerreiro.com/visualizar.php?idt=6890484