Em 4 de julho de 1865 era lançada na Inglaterra o livro infantil Alice no País das Maravilhas, inicialmente com uma tiragem de 2.000 cópias que, em seguida, foram retiradas do mercado devido a má qualidade da impressão, que afetava em muito as ilustrações de John Tenniel (1820 - 1914). Texto de autoria do, dentre outras facetas, pastor anglicano e matemático Charles Lutwidge Dodgson (1832 - 1892), sob o pseudônimo de Lewis Carroll.
A história do livro nasceu em 4 de julho de 1862, quando Charles tinha 30 anos e contou de forma improvisada uma história para entreter as irmãs Loriny, Alice (1852 - 1934) e Edith Liddell, filhas de Henry Liddell, durante um passeio de barco pelo rio Tâmisa. Em 26 de novembro de 1964, originou o manuscrito Alice Debaixo da Terra, base para o texto original, que seria bastante ampliado visando a publicação impressa - as personages do Gato Risonho e do Chapeleiro Maluco são dessa fase posterior. A obra teria uma sequência em 1871, o livro Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá, igualmente ilustrada por Tenniel e, à época, um sucesso ainda maior de vendas do que o primeiro.
Tornou-se um dos grandes sucessos da literatura mundial, um clássico publicado em e traduzido para diversos países, sendo até hoje frequentemente editado, além de adaptado para o cinema em diversas versões através das décadas seguintes, sendo a mais recente delas a obter êxito mundial a de Tim Burton, de 2010, que traz o ator Johnny Deep como o Chapeleiro. Só uma advertência: alguns filmes misturam as personagens dos dois livros em sua adaptação.
Um resumo da história? Não, leia o livro. Além do que, essa já é por demais conhecida, completamente de domínio público.