Minha alma
Minha alma,
impura,
sente falta
da inocência
de outros tempos.
Onde estará?
Perdida
nas teias da maturidade?
Sufocada
pelo decorrer da vida?
Não sei.
O que sei
é que era, a alma, leve.
Pois,
naquele tempo,
eu não tinha
esse peso nas costas.
Quer saber?
Vou tomar um banho!
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 28/01/2008
Alterado em 28/01/2008