Amanhã, das 19 às 20:30 horas, acontecerá o debate sobre o livro Sobre os Ossos dos Mortos, da escritora polonesa Olga Tokarczuk, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2019. O evento marcará também os dois anos de atividade do Clube do Livro de Charqueadas.
Às 19 horas de 18 de abril de 2023, numa noite de terça-feira, seis ávidos leitores (imagem abaixo) participaram da sua primeira reunião, na Biblioteca Pública Municipal Profª Vera Mª Gauss. A ideia de criar o Clube do Livro partiu da professora Maria Inês Borne e da bibliotecária Carina Pahim Teixeira, organizando a leitura mensal de um livro, sendo seu debate inicialmente realizado toda terceira terça-feira de cada mês. Em suas três primeiras reuniões, o Clube debateu os clássicos da literatura de terror, a saber: O Médico e o Monstro (1886), de Robert Stevenson, em abril; Drácula, de Bram Stoker (1897), em maio; e Frankenstein (1818), de Mary Shelley, em junho.
Depois, ainda em 2023, foram lidos: O Colecionador (1963), de John Fowles, em julho; O Alienista (1882), de Machado de Assis, em agosto; O Morro dos Ventos Uivantes (1847), de Emily Brontë, em setembro; Inesquecível (2015), do jeronimense Max Belzareno, em outubro; Transmutação (2008), da charqueadense Cláudia Gelb, em novembro; e, finalizando o ano, A Cachorra (2020), de Pilar Quintana, em dezembro. No total, os nove livros somaram 2.227 páginas lidas em 2023 pelos participantes do Clube.
Já em 2024, esse número subiu para 3.200 páginas anuais, sendo 14 os livros lidos e debatidos: Mulherzinhas (1868), de Louisa May Alcott, em janeiro; Noite na Taverna (1855), de Álvares de Azevedo, em fevereiro; O Retrato de Dorian Gray (1890), de Oscar Wilde, em março; Deixa Florir (2021), A Luz do Saber (2023) e A Terra das Coroas (2022), livros infantis, respectivamente dos autores locais Luana Diello, Tábatha Belzareno e Yannikson Mattos, em abril, marcando o primeiro aniversário do Clube; Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915), de Lima Barreto, em maio; A Menina que Roubava Livros (2007), de Markus Zusak, em junho; O Sol é Para Todos (1960), de Harper Lee, em julho; A Metamorfose (1915), de Franz Kafka, em agosto; Com Sangue Pelas Canelas (2021), do charqueadense Henrique Severo, em setembro; Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis, em outubro; Os Tambores Silenciosos (1977), de Josué Guimarães, em novembro; e A Terceira Vida de Grange Copeland (1970), de Alice Walker, em dezembro.
Em 2025, até agora, foram cinco livros e 930 páginas lidas: O Centauro no Jardim (1980), de Moacyr Scliar, em janeiro; Tudo é Rio (2014), de Carla Madeira, em fevereiro; Veronika Decide Morrer (1998), de Paulo Coelho, em março; Sobre os Ossos dos Mortos (2009), em abril; e Alma Açoriana (2020), de Eron Vaz, como atividade especial agora em abril a ser realizada dia 26 em Santo Amaro. Para maio a leitura já está definida: O Grande Gatsby (2025), de Scott Fitzgerald que recentemente, dia 10 de abril, completou seu centenário de lançamento. Logo, mais um livro e outras 156 páginas a serem acrescentadas ao currículo literário do Clube.
Assim, nesses dois anos, um total de 28 livros somando 6.357 páginas (não computando O Grande Gatsby) foram alvo de leitura e debate pelo Clube do Livro de Charqueadas, o que dá, até agora, uma média de leitura de quase 3.200 páginas anuais, ou seja, o correspondente a doze livros de 266 páginas e quase nove páginas diárias.
O Clube se reúne toda a terceira quarta-feira do mês, na Biblioteca Municipal Vera Gauss, sempre no horário das 19 às 20:30 horas. Amanhã voltarei a escrever sobre os dois anos do Clube do Livro de Charqueadas, abordando outros aspectos.
Primeira divulgação do Clube do Livro
Abril de 2023 - O Médico e o Monstro
Maio 2023 - Dracula
Junho de 2023 - Frankenstein
Julho de 2023 - O Colecionador
Abril de 2024 - Um ano do Clube do Livro