a cruz de malta
(guardiã da minha fé)
é o meu pendão
Estamos em janeiro e este flamboiã já não está mais rubro, perdeu a cor que vemos na foto, tirada no início dezembro. Se o procurarem na avenida Cruz de Malta, perto do COPAC, lembrem disso.
Hoje é a penúltima publicação da série de singelos e despretenciosos haikais (despojada forma poética japonesa em três versos) que homenageia os flamboyants de Charqueadas. Até amanhã, serão vinte e uma "acácias-rubras" aqui registradas em um mês, dando uma boa amostra da maravilhosa cor encarnada que embeleza as vias de minha cidade durante os meses de novembro e dezembro. Há muito que desejava fazer um apanhado significativo como esse, compartilhando com vocês o encantamento que sinto ante a exuberância destas magníficas "árvores-flamejantes" que, originárias da ilha de Madagáscar, espalharam-se para o mundo.
Ante verdadeiros "milagres" da natureza como esses, sempre cresce em mim a certeza de que Deus existe.