"Vi o lão
Vi o vinho
Vi a água
Vi o sol" - confrade Sérgio Oliveira, fazendo graça, estimulado pela foto do violeiro Samuel Vieira, direto de Bariloche.
Samuel toca violão. Muito bem. Onde vai, leva o instrumento. Samuel e o violão, o violão e Samuel, são desses que nasceram um para o outro, dá gosto ouvi-los. Sérgio era bancário, cara dos números e das notas monetárias, não das musicais, mas as letras são o que mais lhe sensibilizam a alma. Tem uma boa biblioteca particular monotemática e especializada (trabalhismo) e escreve trocadilhos nas horas vagas, é muito bom nisso.
Poderiam fazer um duo, não fosse o Sérgio desafinado. Conseguiria, entretanto, escrever as letras. Sérgio Apache & Samuca, que dupla! A parte gráfica seria feita pelo Tonho, irmão do Sérgio. Ele é muito bom nisso, um artista. Criativo e inteligente. Apache & Samuca poderiam se encontrar na cafeteria da dona Idelvira numa manhã dessas e compor uma canção sobre a Argentina.
Ah, aliás, o Samuel está viajando. Não pelas notas musicais, mas pela Argentina. Eu nunca fui na Argentina. Minha irmã já foi, A D O R O U Buenos Aires. O Sérgio, acho, também nunca foi. Só fui no Paraguai, Ciudad del Este, numa excursão do Jair Ribeiro. Comprei uma camisa da Seleção Paraguaia e um All Star vermelho. Na verdade, o Paraguai foi o terceiro país estrangeiro que visitei. O primeiro foi Uruguaiana e o segundo Foz do Iguaçu. A D O R O o Brasil, nosso país vizinho. Minha filha já foi até pra Dinamarca, quando estudava no IFSul, apresentar um trabalho de filosofia. Poderia cantar e ajudar nas letras, é poeta. Daí seria um trio: Apache, Samuka & Guerreiro, mas ela tá com outras prioridades no momento.
Ah, essa foto do Samuel. Tudo a ver com o cara. Samuel é dessas pessoas primaveris, que dão cor para o mundo com seu inequívoco talento, assim como o Tonho Oliveira. Que Deus abençoe todo mundo, em especial as pessoas primaveris. Sérgio Apache & Samuka. A foto acima daria uma boa capa para um CD.