Sílvio Santos foi um brasileiro singular em N sentidos. No apogeu da televisão aberta como mídia social, seu programa foi o maior em seu tempo e na história. Como acompanho TV aberta desde a metade da década de 1970, assisti-o em seu melhor momento no Programa Sílvio Santos. Depois de Roberto Marinho, sua morte, aos 93 anos, fecha definitivamente uma página da história da comunicação brasileira.
O jornalista e historiador Saldino Pires, que completou seus 80 anos em 2024, esteve na sexta-feira e sábado no prédio do antigo Museu de Arte e História de Charqueadas (MAHC), no largo da prefeitura, apresentando uma exposição de fotos sobre a emancipação da cidade. Seria uma boa que equipamentos culturais como o MAHC - do qual Saldino foi o criador - e o Memorial ao Mineiro fossem reativados, assim como uma urgente reforma estrutural da Biblioteca Vera Gauss ocorresse.
Faleceu, aos 88 anos, Alain Delon, o maior astro do cinema francês. Fora os galãs produzidos em série em Hollywood, só teve par em fama e prestígio no italiano Marcello Mastroianni. A atriz brasileira Norma Bengell, em sua autobiografia, alegou ter sido estuprada por Delon. O século XX, a cada dia, perde mais ícones.
Lucas Belgrado, ou, para os charqueadenses, Luciano Souza, apresentou-se nas noites de sexta-feira e sábado no Restaurante Muralha. Residindo e trabalhando em São Paulo, o músico, cantor e compositor está melhor a cada ano com seu repertório pop rock internacional e suas canção autorais.
O pernambucano Alceu Valença, junto com os mineiros da Orquestra de Ouro Preto, fez um show inesquecível no sábado, em Porto Alegre, no Auditório Araújo Vianna. Valencianas trouxe o popular e erudito em simbiose mais que perfeita para o deleite do público.
Uma boa semana para todos. Cuidem-se, vacinem-se, ajudem os atingidos pela enchente, vivam e fiquem com Deus.