João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Textos

Amados escritores

 

Jorge Amado foi uma pessoa especial, um grande brasileiro. Foi deputado federal pelo PCB em 1946 e, durante seu mandato, fez dois projetos importantes: o que estabeleceu a liberdade de culto no Brasil, beneficiando as denominações afros e protestantes; o sobre os direitos autorais dos escritores.

 

No segundo, fez algo por sua classe, a dos escritores, eis que foi um dos maiores do Brasil, até hoje só superado em vendas de livros por Paulo Coelho. Nem vou escrever sobre sua obra aqui, por entender desnecessário, visto esta ser por demais conhecida e trabalhada no ensino regular. Esta crônica se refere ao Dia Nacional do Livro, comemorado ontem.

 

A data de 25 de julho foi estabelecida em 1960 pelo ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido, motivado pela realização do I Festival do Escritor Brasileiro, nesta data e ano. O evento foi promovido pela União Brasileira de Escritores, presidida, justamente, por Amado. No ano seguinte, o já consagrado escritor tomaria posse na Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira nº 23, a mesma de José de Alencar e Machado de Assis e que, após sua morte, em 2001, seria ocupado por sua viúva, a escritora Zélia Gattai.

 

Logo, não vejo data melhor que esta para Dia Nacional do Escritor, por a mesma estar ligada a um nome de tamanha grandeza literária em nosso país e, mesmo, da literatura lusófona, visto Amado ter recebido o Prêmio Camões em 1994. Há outros grandes nomes, claro. Machado de Assis e Guimarães Rosa, só pra citar dois que admiro muito. De toda maneira, ficou muito bem assim a data, ligada a Amado.

 

Um bom final de semana para todos. Cuidem-se, vacinem-se, ajudem os atingidos pela enchente, escrevam, leiam, vivam e fiquem com Deus.

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 26/07/2024
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