Vento gelado
sopra o morro
e forte traz o frio
Não há mais tempo
de viver assim
num ódio vivo
Pra estar livre
sobre o céu azul
amor é luz
aceite-o
liberte-o
Não quis te amar
a fome me deixou
sem luz, sem paz
na prisão
Dos ventos que
ventos que
ventos que
Ventos que eu vi
zunir
destruir
e matar
Não há
nada de bom
terrível o som
sem teu amor
Oh
ouça minha prece
ouça o som
que o vento traz
Oh
ouça minha prece
ouça a voz
que o vento traz
E então
sorrir
no fim
Na noite primaveril fria de final de setembro de ontem, o vento soprou gelado, coincidentemente afeito ao debate do livro O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë (1847), pelo Clube do Livro de Charqueadas, na Biblioteca Municipal Vera Gauss. Uma história de amor e loucura através do tempo e da vida física, unindo natural e sobrenatural. Ainda não leu? Recomendo, é E X C E L E N T E.
No dia 18 de outubro, quarta-feira, 19 horas, também na biblioteca do Parcão, será a vez do livro Inesquecível, de Max Belzareno, pois "alguns assuntos precisam ser retomados". Exemplares estarão disponíveis na biblioteca para empréstimo. Até lá, apreciadores da boa literatura.
O Morro dos Ventos Uivantes (canção de Kate Bush sobre trailer do filme homônimo de 1992)