João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Textos

A crônica nossa de cada dia

 

Literatura nossa que estás na terra, publicado seja o vosso nome, venha a nós a vossa inspiração, seja feita a vossa criatividade assim na terra como no coração. A crônica nossa de cada dia nos dai hoje, perdoai os nossos erros, assim como nós perdoamos a quem não nos tem entendido, e não nos deixei cair em repetição. Aproximai-nos do ponto final e além.

 

A crônica é uma religião: tem de cronicar todo dia. Os deuses da Literatura somente ajudam os que tem fé nas letras, nas sílabas, nas palavras, nas frases e nos parágrafos. Há de se ter assunto, mesmo quando não se tenha assunto. Há de se olhar para o entorno e captar o que de mais sagrado existe na vida humana em sociedade para ser transformado em crônica. Do pequeno ao grande, do detalhe ao todo, tudo, absolutamente tudo é digno de ser cronicado. Um sorriso, um abraço, um chute, uma corrida, uma flor, a grama brava, a grama cortada, o carro azul velho e sem graça, o carro novo cinza top, a moto barulhenta e chata, a miséria, a riqueza, o remediado, uma cusparada, um espirro, um grito, um suspiro, um silêncio, a alegria, a tristeza, o amor, a dor, o sofrimento, o café, a água, a cerveja, o refri, o feio, o belo, o simpático, o tanto faz e o etc. Tudo, tudo mesmo.

 

Escrever é comer, escrever é beber, escrever é dormir, escrever é respirar. Literatura é vida e crônica é o texto nosso de cada dia. Escrever é sobreviver, cronicar é viver.

 

Que assim leia, e além.

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 13/04/2023
Alterado em 13/04/2023
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