João Adolfo Guerreiro
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Textos

Martin Luther King, 55 anos do assassinato

 

Após exatos 55 anos de seu assassinato, qual a importância de ainda escrever sobre o pastor batista Martin Luther King Jr e sua luta pelos direitos vivis dos afrodescendentes estadunidenses? 1 - à época, os EUA já eram a grande potência mundial do pós guerra e, incrivelmente, um país segregacionista, sendo que o ativismo de King por lá ecoou por todo o Ocidente; 2 - essa luta permanece atual no mundo.

 

O efeito planetário de tudo o que acontece nos Estados Unidos, principalmente no mundo ocidental, ainda é uma realidade. Nos anos 1960, então, mais ainda. E foi nesse período que Luther King levou uma uma mensagem política com embasamento religioso na fé cristã: a de que todos somos iguais, filhos de Deus. Então por que o segregacionismo? Assassinaram o homem por isso, pois quem gosta do privilégio e da guerra abomina os líderes da igualdade e da paz. Sua vida não foi um desperdício e sua morte não foi em vão, o que ameniza a dor da perda dos familiares, amigos e seguidores. E salientar seu legado de tempos em tempos objetiva justamente isso: replantar a árvore que deu frutos benfazejos a matar a fome de liberdade e igualdade de bilhões de seres humanos.

 

E não o fazemos apenas por resgate histórico, mas por essa lutar ainda urgir. Com o recrudescimento político da extrema-direita pelo mundo, a tentativa de deslegitimar a luta pela igualdade voltou à ordem do dia. Aqui no Brasil, por exemplo, onde o negro ainda é a vítima maior da desigualdade econômica num dos países mais desiguais do mundo, vimos o que vimos acontecer na gestão federal passada na Fundação Zumbi dos Palmares, cujo presidente, que é afrodescendente, num ato de desvario ideológico, chegou a chamar o Movimento Negro de "escória maldita" formado por "vagabundos" e a criticar o Dia da Consciência Negra.

 

Precisamos falar mais? Não, acho que isso já basta como exemplo da necessidade de afirmar o legado de King para o Brasil e para mundo. Martin Luther King Jr vive!

 

 

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 04/04/2023
Alterado em 04/04/2023
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