Banalizar o mal, naturalizar a morte
"Desde o início da semana passada, técnicos da pasta estão na terra indígena, onde habitam 30,4 mil pessoas. (...) Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de cinco anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos quatro anos, com doenças que poderiam ser evitadas. (...) A principal causa do genocídio é a invasão de 20 mil garimpeiros ilegais (...). Os garimpeiros envenenam os rios com mercúrio, causando destruição e morte".
"Desde o início da semana passada, técnicos da pasta estão na terra indígena, onde habitam 30,4 mil pessoas. (...) Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de cinco anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos quatro anos, com doenças que poderiam ser evitadas. (...) A principal causa do genocídio é a invasão de 20 mil garimpeiros ilegais (...). Os garimpeiros envenenam os rios com mercúrio, causando destruição e morte". "Desde o início da semana passada, técnicos da pasta estão na terra indígena, onde habitam 30,4 mil pessoas. (...) Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de cinco anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos quatro anos, com doenças que poderiam ser evitadas. (...) A principal causa do genocídio é a invasão de 20 mil garimpeiros ilegais (...). Os garimpeiros envenenam os rios com mercúrio, causando destruição e morte".
"Desde o início da semana passada, técnicos da pasta estão na terra indígena, onde habitam 30,4 mil pessoas. (...) Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de cinco anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos quatro anos, com doenças que poderiam ser evitadas. (...) A principal causa do genocídio é a invasão de 20 mil garimpeiros ilegais (...). Os garimpeiros envenenam os rios com mercúrio, causando destruição e morte". "Desde o início da semana passada, técnicos da pasta estão na terra indígena, onde habitam 30,4 mil pessoas. (...) Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de cinco anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos quatro anos, com doenças que poderiam ser evitadas. (...) A principal causa do genocídio é a invasão de 20 mil garimpeiros ilegais (...). Os garimpeiros envenenam os rios com mercúrio, causando destruição e morte".
"Desde o início da semana passada, técnicos da pasta estão na terra indígena, onde habitam 30,4 mil pessoas. (...) Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de cinco anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos quatro anos, com doenças que poderiam ser evitadas. (...) A principal causa do genocídio é a invasão de 20 mil garimpeiros ilegais (...). Os garimpeiros envenenam os rios com mercúrio, causando destruição e morte".
Como essa barbárie acontece por quatro anos sem que autoridades públicas e imprensa fiquem sabendo? Como isso acontece sem que a sociedade brasileira seja informada? Como a vida de crianças brasileiras, filhos e filhas de Deus, nossos irmãos e irmãs, seres humanos, é perdida no solo pátrio em tamanha proporção sem que isso seja noticiado ou se tome providências? O que há com nós, brasileiros e brasileiras? Como pode e como pôde? Na pandemia, o rifar da vida já foi visto, em prejuízo dos idosos e pessoas dos grupos de risco, cerca de 80% dos óbitos. Esse fato se insere na mesmíssima lógica que secundariza a vida humana por outros intere$$e$, que foi exatamente também o caso da Boate Kiss, cuja tragédia completará 10 anos dia 27.
Quando se banaliza o mal, naturaliza-se a morte das pessoas. Hannah Arendt já escreveu sobre isso, mas o mundo e o Brasil, a humanidade, não aprende, gerando o renascer dos totalitarismos com sua barbárie e bestialidade por todo o planeta. Então temos que repetir essa notícia (retirada do jornal Zero Hora, 23Jan2023, p. 5) quantas vezes for necessário para que não morra na consciência da sociedade brasileira a morte dessas crianças (e desses idosos, desses doentes crônicos, desses jovens, desses miseráveis, etc, etc, etc...): "Desde o início da semana passada, técnicos da pasta estão na terra indígena, onde habitam 30,4 mil pessoas. (...) Os poucos dados disponíveis apontam que ao menos 570 crianças menores de cinco anos perderam a vida no território Yanomami nos últimos quatro anos, com doenças que poderiam ser evitadas. (...) A principal causa do genocídio é a invasão de 20 mil garimpeiros ilegais (...). Os garimpeiros envenenam os rios com mercúrio, causando destruição e morte".
