Mais uma crônica sobre o Natal
Na noite do dia 25 as famílias de minha irmã, da esposa e da filha se reuniram aqui em casa. Representantes dos sobrenomes Goulart, Mirapalheta, Rocha, Kappel, Goulart, Souza, Oliveira e Guerreiro, todos recebidos com o prato principal: um pão com linguiça especial - assada por esse cronista -, com maionese feita pela esposa do sobrinho - uma especialista, mega top a maionese da guria. Fora os bebes, claro.
Decoração toda natalina, como é de praxe, além das luzes e até da minha maquininha de laser projetada na parede. Gosto muito de luzes em geral e das de Natal em particular. Os velhos da família, os adultos da família, os jovens da família e as crianças da família vivendo o Natal de 2022 em paz e saúde. O que pedir mais desta vida? Para mim, nada. Espero que o de vocês tenha sido muito legal também. Sei que nem tudo são luzes de Natal. Vide o caso das pessoas na Ucrânia e na Moldávia, sem energia elétrica num frio intenso, consequência da guerra. E o das pessoas pobres em qualquer canto desse Brasil e desse mundo. Das pessoas doentes. Das pessoas sozinhas. E por aí vai. Logo, estar de boa no dia 25 é um baita dum privilégio.
Ao contrário desse ano, em 2021 tivemos um Natal em clima pesado e adverso, mas o realizamos da mesma forma, pois a data renova e, assim, abre caminho para a superação que hoje vivenciamos. A vida segue em frente, portanto, sigamos adiante, nós. Existir é a dádiva essencial; viver, é possibilidade e opção. Ignoro quantos natais ainda me restam nessa passagem terrena, mas espero aproveitar ao máximo cada um deles, confraternizando com a família reunida e com a mente e o coração voltados para o amor ao próximo, conforme a mensagem Dele, o simbolicamente aniversariante do dia. O Natal, enquanto período de celebração e reflexão, ainda vai até o Dia de Reis - o menino, colocado no berço do presépio no dia 25, os aguarda para 6 de janeiro -, quando se desmonta a árvore e os enfeites.
Nesse embalo, aguardemos a virada do ano, celebrando a vida e a saúde. Creio que 2023 será um grande ano para todos nós brasileiros, em especial. É só tomar os cuidados necessários para com a pandemia renitente, mesmo que fraca, e penso que as coisas voltarão a ser como eram em fevereiro de 2020 ou, até mesmo, melhores.
Um grande abraço para todos.
