Receberam a primeira parcela do 13º Salário, o também chamado de abono de Natal? Uma mão na roda, não é mesmo? Tudo de bom! As festas de final de ano são viabilizadas por ele, que em 2022 injetará 249,8 bilhões de reais na economia, beneficiando 85,5 milhões de trabalhadores privados com carteira assinada. Entretanto, saibam que isso não foi sempre assim...
Quando, em 1959, o deputado federal Aarão Steinbruch (PTB - TJ), protocolou o projeto de sua criação, muita gente foi contra, disseram que o Brasil ia quebrar por isso, da mesma forma que disseram, bem antes, que o fim da escravidão seria ruim para os negócios. Sempre a mesma churumela! O Brasil quebrou, nos dois casos? Ficou melhor ou pior? Pois é.
O projeto de Aarão saiu da Câmara dos Deputados e foi para o Senado federal em 27 de junho de 1962, poucos dias depois do Brasil se sagrar Bi-Campeão Mundial de Futebol na Copa do Mundo do Chile. Foi aprovado pelos senadores e sancionado pelo presidente João Goulart, tornando-se a Lei 4.090 em 13 de julho, há 60 anos.
O abono de Natal acontece em outros países de maioria cristã, ou seja, tem um viés ideológico religioso por trás, além do econômico e político. Graças à Deus! O Bom Velhinho, assim, não deixa de ser um representante simbólico do Senhor a trazer um alento para as famílias na época da comemoração do nascimento de Jesus.
Usufruam agora e defendam sempre esse direito que, desde 1988, é também constitucional. Ele não existiu sempre e nem existe em todo país, além de, hoje, ainda ter quem defenda sua extinção, da mesma forma como foram contra a sua criação sessenta anos atrás.