João Adolfo Guerreiro
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Textos

Henrique Severo autografa hoje na Feira do Livro de PoA

 

Durante o VIII Sarau Literário de Charqueadas, mais precisamente na noite do dia 20 de outubro, no teatro do CEU Jorge Afre, tivemos o prazer de conhecer o escritor charqueadense - nascido lá no Alegretchê - Henrique Severo. Na oportunidade, recebi do autor seu romance Com sangue pelas canelas (Metamorfose, 2021), que estou lendo. Entretanto, hoje quero falar sobre sua sessão de autógrafos na 68ª Feira do Livro de Porto Alegre.

 

Severo autografa nesta quinta-feira, às 17 horas, na Praça de Autógrafos Gerdau, o livro de contos e crônicas intitulado Passagem para as estrelas, lançado pela editora Alcance. Passagem para as estrelas é seu terceiro trabalho publicado. Além de Com sangue pelas canelas, Severo publicou em 2020 o livro de poemas Náufrago. Todas essas obras podem ser encontradas em forma de e-book na Amazon e impressos nos sites Uiclap, Livro.vc e nas lojas Carol Maria, em Charqueadas. Passagem para as estrelas estará no site da Editora Alcance e, é claro, na Banca de Autógrafos da Feira do Livro.

 

Então tá, pessoal, estão todos convidados para prestigiar a sessão de autógrafos de Henrique Severo na Feira do livro hoje. Como petisco, deixo um trecho do primeiro capítulo de Com sangue pelas canelas, A negociação. Aqui, nos é apresentado o matador contratado pelo governo de Júlio de Castilhos a fim de trazer a cabeça de Gumercindo Saraiva, chefe da Revolução Federalista de 1893 no Rio Grande do Sul.

 

"Por fim, subiu a escadaria um homem alto e magro, de aparente 30 anos. Deveria ser o tal Terêncio, pois parecia ser o último. Passo lento e firme. Bombacha cinza-escuro, bota de sanfona bem lustrada e camisa branca. Um cinto largo de fivela discreta, guaiaca na direita, revólver na esquerda. Com o cabo voltado pra frente, de sacar com a mão direita. Diferente do usual. Às costas, uma faca atravessada, presa ao cinto. Para ser desembainhada com a mão esquerda. Trazia uma pequena mala e um embrulho, que pelo formato parecia ser uma espada e um rifle.

Um sorriso largo e fácil, num rosto de expressões fortes. Bigode não muito largo, que descia nos cantos da boca. Melena escura e comprida até os ombros, barba sem afeitar há três ou quatro dias e suíças longas.

'Sua graça, senhor?', perguntou o alferes. 'Aguardamos pelo senhor Terêncio", apressou-se o soldado. 'Jesus Terêncio Baptista, seu criado'. Continuou rindo e estendeu a mão, acrescentando: 'Mas somente para changas leves e bem pagas'.

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 10/11/2022
Alterado em 10/11/2022
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