Ingratinhos

Algumas pessoas são muito ingratas, muito pequenas. Melhor até escrever uma crônica sobre isso toda no diminutivo: alguminhas pessoazinhas são muitinho ingratinhas, muitinho pequenininhas.

A gentinha mesminho, nozinhos, somos muitinho ingratinhos, em muitinhos momentinhos de nossinha vidinha. Tãozinho ingratinhos e pequenininhos que, de fatinho, sominhos ingratinhozinhos e pequenininhozinhos. Uminhas criaturinhas moralmentezinhas microscopicazinhas, essezinhos ingratinhos e ingratinhas, nozinhos.

Outros salvam a tuazinha vidinha e tuzinho as abandona no primeirinho interessezinho que lhe convenzinho loguinho adiantezinho. A ingratidãozinha faz partezinha de nossinha naturezinha e vem principalmentezinho do egoisminho e, tambenzinho, da ignoranciazinha. Ignoramozinhos o bem que nos fizeram e somozinhos egoistinhas demaizinhos pra abrirmozinhos nossinhos olhinhos a finzinho de exergarmozinhos algozinho alenzinho de nossinhos interessezinhos. É muitinho tristinho ver issinho ocorrerzinho nessinho mundinho.

E de tãozinhos ingratinhos que somozinhos, de tãozinhos ignorantezinhos que somozinhos, só vemozinhos a ingratidãozinha dos outrinhos para com a gentinha, não a nossinha para com os outrinhos. Somozinhos ceguinhos de olhinhos bem abertinhos, uminha cegueirinha que não ézinha da visãozinha, mas sinzinho do coraçãozinho, cegueirinha mesquinhazinha, tãozinha mesquinhazinha que é mesquinhazinhazinha.

Fujamos, nessa vida, de sermos ingratos. A ignorância que vem do egoísmo e que nos cega para o bem que os outros nos fazem há de ser superada, para que nos tornemos seres humanos melhores, mais genorosos. Enquanto o material for tudo, o moral e o espiritual serão ignorados, abatidos pelo egoísmo. Não é fácil, pois somos seres em construção, enquanto indivíduos e sociedade.

Uma boa semana para todos. Cuidem-se, vacinem-se, vivam e fiquem com Deus.