João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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A seleção e o médium: 20 anos

 

Hoje é um dia especial para o Brasil, o país FF, ou seja, do futebol e da fé. Há vinte anos a seleção Brasileira vencia a Alemanha por 2x0 e tornava-se pentacampeã; na mesma data, morria o médium kardecista Chico Xavier. Lembro perfeitamente onde estava naquele dia.

 

No início da manhã, no serviço, com meus colegas. Todos ligados naquele jogo, praticamente um dever cívico, ambiente todo decorado de verde, amarelo e azul, as cores pátrias. Ronaldo Nazário fez os dois gols da vitória. O goleiro alemão, o badalado Oliver Kahn, soltou uma bola nos pés de Ronaldo, após chute de Rivaldo. Que seleção aquela, a segunda que mais gostei depois da de 1982 de Zico, Sócrates, Éder, Falcão, Júnior, Leandro & Cia, comandada por Telê Santana. Em 2002, RRR: Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho. Três foras de série em campo e Felipão na casamata. Uma final mais legal do que aquela do tetra de Romário, Bebeto e Dunga, aquele chato 0x0 com a Itália nos Estados Unidos, decidido nos pênaltis. Bons tempos, de fartura. Hoje temos somente o Neymar de diferenciado. Seca de craques.

 

Chico Xavier previu que desencarnaria num dia de grande alegria para o povo brasileiro, e assim foi: seleção penta pela manhã, Chico deixando o plano físico ao início da noite, aos 92 anos. Precisa escrever sobre quem foi Chico Xavier e qual foi a sua obra? Creio que não. Um ser único no Brasil e no mundo, o grande nome do espiritismo revelado por Allan Kardec na França, durante a década de 1850. Médium, escritor e filantropo que não ficou com um centavo da venda de seus 450 livros (que venderam mais de 50 milhões de exemplares), vivendo apenas de seu modesto salário de funcionário público federal como escriturário do Ministério da Agricultura na cidade mineira de Pedro Leopoldo. Datilografava durante o expediente e psicografava no restante no tempo na casa espírita, atendendo multidões. Um baluarte do exercício do amor ao próximo pregado por Jesus.

 

30 de julho de 2002, um dia para ser recordado, sempre.

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 30/06/2022
Alterado em 30/06/2022
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