João Adolfo Guerreiro
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Os dez anos de Histórias do Povo de Charqueadas

 

Dia 12 de junho de 2012 li pela primeira vez a íntegra do livro Histórias do Povo de Charqueadas: um patrimônio ainda desconhecido, recém-lançado, do jornalista e historiador charqueadense Saldino Antônio Pires. Justamente pelo trabalho do autor tal patrimônio ficou mais conhecido. Particularmente, uso essa obra como referência para a história local, junto com Charqueadas: sua origem, sua história, sua gente (1986), também de Pires.

 

Escrevi à época, sobre o escritor: "Se tivéssemos uma condecoração para grandes charqueadenses, com certeza seu Saldino a mereceria. O que ele faz pela memória imaterial de Charqueadas, com iniciativa particular, é muito importante. A medida de um homem é a importância de sua obra para as pessoas no seu tempo. Daqui a uma centena de anos, quando as biografias de muitos de nós estiverem apagadas pelas ondas do tempo, a obra do senhor Saldino ainda estará presente, levando para o futuro, consigo, os que estão nas páginas dos seus livros. Meu respeito e admiração, Saldino Antônio Pires".

 

Histórias do Povo de Charqueadas, em suas 94 páginas, apresenta a biografia e significado de cada nome de rua, beco, travessa, avenida, terminal, largo, parque, área de lazer, ciclovia, posto de saúde, biblioteca, quadra, ginásio, reserva biológica, instituto, escola e bairro que existiam em Charqueadas até 2012, além de uma breve biografia dos prefeitos da cidade e realizações de cada administração, juntamente com a composição da Câmara de Vereadores em cada legislatura.

 

Não bastasse todo esse apanhado histórico, Histórias ainda resgata alguns causos e tipos populares charqueadenses. Dos primeiros, temos Política e políticos, Mulher de branco, Santa Bárbara venceu os infiéis, O chafariz da praça, Vida e morte no Quero-Quero, Procissão fluvial dos Navegantes, Prefeito Super-homem, Instituto penal antiga colônia de insanos, O jipe do Dário, Ex-presidiários geraram famílias, Dona Regina e sua fé em Santo Antônio, Funeral da pretinha, Último pedido de um morto, Discurso no enterro, Velório diferente, Cadê a ponte prefeito?, Conselho de delegado, Pagamentos do Cadem, Vereadores pagam mico em Brasília, Muitos chefes e poucos índios, Padre Arnildo, Missa pequena, Batizado de gente importante, O manco e o gay, Zé Leão e sua criação de gatos, Fenômeno celeste em 1996, Pretinho Maximilian é barrado no Clube, Amor animal, Cadê o cavalo e as botas?, Negrão cabelereiro, Antigas charqueadas e A mulher que não gostava de eventos; dos segundos, Pires nos traz Nelson Cachaça, Algoz da esquerda, Darci Florzinha, Não esqueçam minha cachaça, Cabeça, Flordelícia, Cabelau, Sidenei, Maromba, Excêntrico feliz, Pepeta, Santo Amaro e Miserekas.

 

E o melhor é que essa preciosidade está disponível ao público na Biblioteca Pública Vera Gauss, no Parcão, bem na entrada da cidade. Desfrutem e se deliciem com Histórias do Povo de Charqueadas, um prato de uma década que ainda está quente e saboroso.

 

Ler mais:

Saldino Pires, o cidadão cultura

 

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 15/06/2022
Alterado em 16/06/2022
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