João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Textos

Grenal, GreNal ou Gre-Nal?

 

Tu andas pelado pela tua casa? Eu ando, às vezes! Adoro! Nada como a intimidade da gente, não é mesmo? Poder ficar do jeito que se quer, bem à vontade. Nada como a casa da gente! Assistir ao Grenal de hoje nu, se tiver vontade. Ou só com a camisa do Grêmio. O fato é que podemos, em nossa casa, ficar do jeito que quisermos. Com os textos literários é a mesma coisa...

 

O que eu gosto no ofício de escrever crônicas é a liberdade, ou seja, escrever o que quiser do jeito que se quiser. Qualquer tema, do jeito que for, sem precisar - o máximo do máximo, iupiii - observar a norma culta do português. Se o cronista quiser escrever caZa em vez de caSa, ele escreve e pronto, que se dane. A crônica é dele, é um texto literário, espaço de absoluta liberdade criativa e experimental, sem compromisso com os rigores das regras gramaticais. se o cronista quiser escrever tudo em minúsculas, ele escreve, seu aurélio. SE QUISER USAR SOMENTE MAIÚSCULAS, IGUALMENTE. Pra que usar acentuaçao, se nao a acha necessaria? E pontuação pra que serve mesmo ora pois E es rof o osac ed revercse oa oirártnoc, lauq o amelborp? Ou iscrevê du jeitu qui si fala na rua, sem ligá prá essi lanci di certu ou erradu? "Faça o que tu queres pois é tudo da lei, da lei". Da lei da literatura e, sobretudo, da lei da crônica.

 

Por isso qu3 3u 3scr3vo do j3ito qu3 m3 dá na t3lha, às vzs sm vgl, cm s hbrs, sm fzr d trs pr frnt, cm ls fzm. E nesse ponto retorno ao Grenal de hoje. Sim, prefiro escrever Grenal, assim como vocês estão lendo. Sei que o certo é Gre-Nal, mas acho feio assim. Sei da nova regra e do motivo para tal, nem percam o tempo de vocês me dizendo algo a respeito, pois continuo não gostando desse hífen metido a besta lá no meio. Acho que ele separa algo que é tanto único quanto uno, o Grenal. Faço uma concessão ao escrever GreNal, usando o N maiúsculo para que os colorados não fiquem se sentindo inferiorizados. Tudo bem, o Grêmio vem antes porque nasceu antes, mas vamos lá com esse N maiúsculo no meio de GreNal. Entretanto, deixo claro que prefiro Grenal (por isso também escrevo Região Carbonífera em vez de região Carbonífera, nossa região é muito importante para iniciar em minúscula, dane-se a regra). Assim, Grenal é Grenal, não é GreNal (desculpem, colorados) nem Gre-Nal (qui si danem, gramaticus).

 

Eu ia escrever sobre o Grenal de hoje, pela semifinal do Gauchão, o campeonato mais difícil do mundo, na minha opinião. Sei que muita gente discorda de que ele seja o campeonato mais difícil do mundo, mas essa crônica é minha e eu esFrevo sobri u qui 3u quis3r, od otiej que eu quiser e dnd a Upiniao que 3u quiser - vcs pdm discordar e criticar nos comentarios, à vontade Crônica não é só literatura, é também pintura: a gente lida com as palavras e frases e sua grafia como o pintor em sua tela com as pinceladas, tintas e formas. E era isso.

 

Pra não dizerem que não escrevi nada sobre o Grenal e o Gauchão, palpito: esse ano vai repetir a final de 2018, Grêmio x Brasil de Pelotas.

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 23/03/2022
Alterado em 23/03/2022
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