João Adolfo Guerreiro
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Será o "outono" da pandemia?

 

Ontem, domingo, dia 20 de março, tivemos um duplo marco: o início do outono para o Hemisfério Sul e os dois anos de pandemia na Região Carbonífera. Nesse caso, usando a estação do ano no sentido metafórico de fim de ciclo e levando em conta a redução de casos e óbitos de Covid-19 no Brasil e no mundo, pergunto: a estação que entrou será o "outono" da pandemia?

 

O primeiro caso oficial foi assim registrado pelo Jornal Portal de Notícias: "A Secretaria Estadual da Saúde atualizou agora há pouco o número de casos de coronavírus confirmados no Rio Grande do Sul. Já são 49 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, incluindo uma mulher de 31 anos na cidade de Charqueadas, que veio de São Paulo. Segundo a Prefeitura de Charqueadas, ela está isolada desde a coleta do material para exames, conforme as recomendações do Ministério da Saúde e organização Mundial de Saúde". De lá para cá tivemos 455 vítimas fatais por Covid-19, 89% delas concentradas nos municípios de Charqueadas (114), Triunfo (104), São Jerônimo (77), Butiá (63) e Arroio dos Ratos (49).

 

Devido à grande redução de casos e mortes, a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos e fechados está sendo discutida e definida pelas cidades. Sem entrar aqui na discussão técnica a cargo de especialistas na área, vê-se que há quase consenso sobre a liberação do uso destas nas ruas, ao passo que cientistas como o microbiologista Átila Iamarino ainda entendem ser cedo para o mesmo em locais fechados - medida ainda em vigor na maioria dos municípios gaúchos e brasileiros. Todavia, o fato desse debate estar acontecendo já anuncia que a perspectiva do final da pandemia é o horizonte esperado pela maioria dos médicos e cientistas. Oxalá tenham razão, todos esperamos por isso. Em 21 de julho de 2021 já perguntava aqui numa crônica se aquele seria o último inverno da pandemia. Parece que sim. Torçamos.

 

Foi graças às vacinas que estamos vivendo esse momento esperançoso após esses dois anos, isso é inquestionável. Os altos índices de imunização obtidos no Brasil mostram que em nosso país o nefasto movimento antivacina gorou, ao contrário, infelizmente e inacreditavelmente, de países desenvolvidos como os Estados Unidos. Tomei as três doses e isso possibilitou trabalhar e circular em família e em sociedade com relativa segurança, observando-se rigorosamente os procedimentos de segurança indicados. Aliás, como pessoa portadora de doença crônica, continuarei usando máscara, mantendo distanciamento e evitando aglomerações, como indicado pelas autoridades de Saúde para aqueles que, como eu, por determinados motivos, fazem parte dos chamados grupos de risco.

 

O bom é que esse outono tem grandes chances de ser o "outono" da pandemia e que realmente o inverno de 2022 será bem melhor do que o de 2021. Oremos e continuemos tomando vacina. Uma boa semana para todos, cuidem-se e fiquem com Deus.

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 21/03/2022
Alterado em 21/03/2022
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