João Adolfo Guerreiro
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Salve o Dia Internacional da Mulher

 

Em abril de 1909 surgia, em Porto Alegre, o vermelho Sport Club Internacional (imagem acima), uma equipe de futebol que, a partir de 2006, tornar-se-ia, de fato, internacionalmente conhecida. Em fevereiro do mesmo ano, outro vermelhinho, este estadunidense, dava o ar de sua graça: o Partido Socialista da América (imagem abaixo) organizou o Dia das Mulheres, visando a luta pelos direitos delas e o voto feminino. Foi a gênese do 8 de Março, que seria influenciado ainda por uma manifestação de trabalhadoras russas em 1917 e tornado Dia Internacional da Mulher em 1975, pela ONU.

 

Por que junto o Internacional com o Dia Internacional da Mulher, nessa crônica que visa homenagear as mulheres? Além das coincidências do ano (1909), da cor (vermelho) e do termo (internacional), o faço em alusão às mulheres de minha família, a maior parte coloradas. Como minha mãe, uma professora aposentada com décadas de atividade social beneficente via os clubes de mães. Esse é o primeiro 8 de Março que passarei sem sua presença física nesse mundo. Ela não era uma torcedora ostensiva, não usava camiseta do seu time, mas era colorada, assim como sua irmã - meu tio, irmão mais novo, era gremista, assim como sua esposa e filhas e meu pai e eu, a ala Tricolor da família. Minha irmã e as filhas e netas de minha tia são todas, igualmente, torcedoras ostensivas do Inter, assim como minha esposa e filha.

 

A maioria fez e ainda faz carreira profissional no magistério estadual/municipal e na atividade de ensino. Algumas delas são politicamente atuantes e engajadas, inclusive no momento uma exerce mandato eletivo, possuindo na sua agenda de lutas a defesa dos direitos das mulheres e o combate à violência contra a mulher e o feminicídio. Cidadãs participativas, contribuintes e eleitoras.

 

Em homenagem às coloradas e tricolores de minha família e a todas as mulheres do Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo, dedico essa singela e despretensiosa crônica alusiva ao Dia Internacional da Mulher, essa data que simboliza o "sexo frágil que não foge à luta" pela garantia e ampliação de seus direitos políticos, civis e sociais.

 

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 08/03/2022
Alterado em 08/03/2022
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