João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Textos
A Praça da Bíblia: - Cruzes!

Domingo de feriadão coloquei minha máscara e caminhei da Cohab até o Centro de Charqueadas, vindo pela Rui Barbosa. Ao me aproximar da prefeitura, vi o que vocês estão vendo na foto acima – até ontem à noite ainda estavam lá. Puxa vida, essa está longe de ser a mais legal da cidade, mas causa certa surpresa constatar que nem a Praça da Bíblia o pessoal alivia! Cruzincredo! E dê-lhe lixo.

No Facebook, onde postei essa imagem no mesmo dia, alguns facefriends disseram que a prefeitura seguidamente limpa o local, contudo o lixo reaparece, não por milagre do bem, mas sim por flagelo do mal. Fiquei a pensar sobre e, de repente, dei-me conta de que aquilo poderia ser uma instalação artística contemporânea, algo conceitual, sei lá. Aquele monte de restos de taquara ali jogados e um sofá velho com uma capa verde. Tom sobre tom, verde no verde... O grito da natureza devastada ante a cegueira do homem, sentado em comodidade e alheio ao sagrado da criação divina? Ou será que possuía alguma relação com as citações bíblicas da placa colocada na praça? Estão lá: “Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam” (Provérbios 30:5) e E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Alguma coisa a ver?

Sim, pensei essas coisas porque temos de ser otimistas em relação às gentes de nossa cidade, ver algum motivo nobre e edificante naquilo. Ingenuidade minha? Foi apenas um ato de desleixo e desconsideração urbana, cometido por pessoa (s) que despreza (m) ou faz (em) pouco caso dos espaços públicos da cidade a ponto de ali despejar (em) o seu lixo, colocando seus interesses individuais acima dos coletivos? Sei lá o que foi, o fato é que os restos de taquara e o sofá estavam e ainda estão lá, feito heresia, maculando o solo sagrado da Praça da Bíblia.

Que Deus o (s) perdoe, pois, se pecado, com certeza não sabe (m) o que faz (em).

Oremos. Amém.
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 16/11/2021
Comentários
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Mary Fioratti
Quando mudei para os EUA achava incrivel ver que uma crianca terminava de chupar sua balinha com o papelzinho amassado na mao, e depois ia procurar um lixo. Achava (e acho) isso incrivel. Nos EUA eh dificil, muito dificil ver lixo na rua. Quase uma "ficcao cientifica". Esses sofas (como esse) sao comuns ver no dia do lixo, quando as pessoas tiram coisas que nao querem mais e colocam na porta (ha um dia certo). Vi ali muitos sofas melhores que o meu, na epoca. Enfim... Um abraco com carinho *Mary*
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Dartagnan Ferraz
Guerreiro, um reflexo da falta de educação. O erro é das autoridades. Não efucsm o povo. Mais, não há justiça social. Saravá
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Miriam Dutra
Bom dia, João. Pelo que vejo, o problema do lixo deve ser brasileiro, ou dos brasileiros, ou dos povos do mundo todo. Quando essa de jogar lixo nas ruas não é das pessoas é dos governantes que ainda não descobriram um jeito eficaz de descarta-lo. Até onde tenho conhecimento, poucas Prefeituras administram o assunto a contento.