Novo dia

O mundo dá voltas. Isso é algo bem comum de se dizer, não é mesmo? Mui antigo. Tão antigo como aquele ditado português bem de antanho que diz que o mundo gira e a Lusitana roda. Afinal, o mundo é uma bola, ora pois.

Um novo dia que nasce, como nessa foto tirada pela charqueadense Carla Laranjeira às 07 horas do dia 30 de agosto, na Free Way, é um novo ciclo que inicia, sempre, a cada 24 horas. E o caminho está livre para quem quiser reiniciar. Não se revive o dia anterior, se constrói uma nova história ou um novo caminho a cada amanhecer, como disse Francisco Xavier e está naquela canção de fim de ano de Os Incríveis.

Os ciclos se abrem e se fecham, para todos, todos os dias, assim como o ciclo da vida, o ciclo fundamental. Nascer, reproduzir e morrer. Renovar-se, vivendo cada ciclo que a vida nos impõe. Muito bem escreveu Ortega Y Gasset que o homem é ele e a sua circunstância. E, dentro da sua circunstância, podemos acrescentar que o homem está condenado a ser livre, segundo Sartre. A liberdade humana diante de sua circunstância cíclica.

Um novo dia sempre começa pra quem tá vivo. E, dentro das circunstâncias, a estrada está livre para o homem livre. Vamos nessa?