João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
Textos
O ideal e o desespero
Seu Rocha, um saudoso homem muito sábio, dizia: "A vida, para uns, é ideal; para outros, desespero". Alguns afogam as mágoas ou comemoram as glórias com Jack Daniel's Tenesse Honey, outros o fazem com canha barata. Cada um se vira como pode, uns vivem e outros suportam, de todos os que existem e habitam esse plano físico - vale de lágrimas, antro de perdição ou salão de festa onde corre o riso solto. A vida é bela, a vida é feia, depende do testemunho.
Uns - a maioria - agonizam na cama, desenganados; outros - a minoria - regozijam nos melhores hotéis cinco estrelas, despreocupados. O mundo é desigual: uma ponta grande e grosa cheia de desgraça; outra ponta fina e curta, repleta de alegria. A doença e a fome; a saúde e o fausto. Ideal pra uns, desespero pra outros. O jE$U$ e o dEU$ dos hipócritas e Jesus e Deus dos que sofrem.
Uns se amontoam em busões saturados de vírus e temor de covid e de morte, enquanto outros vão de carro com o ar-condicionado ligado, curtindo o lado bom da vida. Uns esquecem do problema para não enlouquecerem e morrerem em paz, outros nem precisam se lembrar de que ele existe para viverem de boa. Uns são aglomerados, outros fazem o distanciamento social. Todos humanos, "todos iguais, mas uns mais iguais que os outros".
Licor fino de uísque e mel x cachaça vagabunda puro álcool. Um rola pela garganta, a outra queima e esmerilha. Um se acomoda no estômago, a outra invade a cabeça. No outro dia, a diferença é: silente x gritante. Porque tu sabes e seu Rocha já dizia: a vida é ideal pra uns e desespero pra outros.
Escolha o teu caminho, se tiveres escolha: o ideal ou o desespero.
"Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes a vitória, nem tampouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos inteligentes o favor; porém, TUDO DEPENDE DO TEMPO E DO ACASO.
Pois o homem não sabe a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se prendem com o laço, ASSIM SE ENREDAM TAMBÉM OS FILHOS DOS HOMENS NO TEMPO da calamidade, quando cai de repente sobre eles" - Eclesiastes, 9.11 (Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. 2ª ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008)
Seu Rocha, um saudoso homem muito sábio, dizia: "A vida, para uns, é ideal; para outros, desespero". Alguns afogam as mágoas ou comemoram as glórias com Jack Daniel's Tenesse Honey, outros o fazem com canha barata. Cada um se vira como pode, uns vivem e outros suportam, de todos os que existem e habitam esse plano físico - vale de lágrimas, antro de perdição ou salão de festa onde corre o riso solto. A vida é bela, a vida é feia, depende do testemunho.
Uns - a maioria - agonizam na cama, desenganados; outros - a minoria - regozijam nos melhores hotéis cinco estrelas, despreocupados. O mundo é desigual: uma ponta grande e grosa cheia de desgraça; outra ponta fina e curta, repleta de alegria. A doença e a fome; a saúde e o fausto. Ideal pra uns, desespero pra outros. O jE$U$ e o dEU$ dos hipócritas e Jesus e Deus dos que sofrem.
Uns se amontoam em busões saturados de vírus e temor de covid e de morte, enquanto outros vão de carro com o ar-condicionado ligado, curtindo o lado bom da vida. Uns esquecem do problema para não enlouquecerem e morrerem em paz, outros nem precisam se lembrar de que ele existe para viverem de boa. Uns são aglomerados, outros fazem o distanciamento social. Todos humanos, "todos iguais, mas uns mais iguais que os outros".
Licor fino de uísque e mel x cachaça vagabunda puro álcool. Um rola pela garganta, a outra queima e esmerilha. Um se acomoda no estômago, a outra invade a cabeça. No outro dia, a diferença é: silente x gritante. Porque tu sabes e seu Rocha já dizia: a vida é ideal pra uns e desespero pra outros.
Escolha o teu caminho, se tiveres escolha: o ideal ou o desespero.
"Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes a vitória, nem tampouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos inteligentes o favor; porém, TUDO DEPENDE DO TEMPO E DO ACASO.
Pois o homem não sabe a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se prendem com o laço, ASSIM SE ENREDAM TAMBÉM OS FILHOS DOS HOMENS NO TEMPO da calamidade, quando cai de repente sobre eles" - Eclesiastes, 9.11 (Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. 2ª ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008)
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 16/08/2021
Alterado em 17/08/2021
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