João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Tome vacina! IV

Se tudo estivesse ok e nos conformes, eu não estaria aqui, pela quarta vez, insistindo contigo: TOME VACINA! Entretanto, tem gente escolhendo vacina, tem gente não retornando para tomar a segunda dose e tem gente que ainda não foi receber o abençoado imunizante, conforme vemos no noticiário. E isso não é bom, pois a única saída da pandemia é coletiva, não individual, e se chama "imunidade social", que ocorre quando, no mínimo, 70% da população está protegida com a segunda dose. Resumindo: qualquer "normal" só advirá da imunidade social.

Hoje mesmo vi na TV um cidadão assinando um termo de recusa da vacina X, eis que preferia a Y. Com isso, ele irá para o fim da fila. Imagina? Um tremendo perigo isso! E se ele se contamina antes de estar imunizado? Vou então repetir mais uma vez o que médicos, microbiologistas e epidemiologistas indicam: "Vacina boa é vacina no braço!" Em minha família, tomamos a CoronaVac e a Oxford AstraZeneca e estamos agradecidos a Deus e a ciência por essa benção e oportunidade. Essas vacinas são as responsáveis pela queda vertiginosa de óbitos entre idosos e pessoas dos grupos de risco no Rio Grande do Sul e no Brasil. Benditas sejam! Viva o SUS! Logo: TOME VACINA!

Sei que ocorreu o lamentável problema de estoque da CoronaVac para a segunda dose de muitos, que atrasou. Inclusive defendo que alguém seja responsabilizado por esse fato inaceitável, que causa risco de vida evitável durante uma pandemia. Contudo, mesmo com esse problema já sanado, vi que cerca de 48 mil pessoas ainda não foram tomar a segunda dose em Porto Alegre e umas 200 mil se abstiveram no estado. Gente, uma dose só não garante nada, muita gente infelizmente já morreu com apenas uma dose. Tem de tomar o reforço para ficar com maior proteção. Por isso, insisto: TOME VACINA!

Tomei conhecimento também de uma pesquisa de opinião do Instituto PoderData onde foi verificado que os antivacina representam apenas 10% da população, com 4% de indecisos e 86% provacina. Ainda bem, pois com 86% de imunizados podemos obter a imunidade social, desde que a variante delta do coronavírus, a "indiana", não se espalhe entre nós, tornando-se dominante. Com ela, segundo Átila Iamarino, há a possibilidade de ser necessário um percentual maior, devido seu grande potencial de contágio. Mas fazer o quê, nesse caso? Como entrar na cabeça de um antivacina e fazê-lo ver o problema coletivo se ele ignora até mesmo o problema individual dele, ou seja, o risco que é para sua saúde e sua vida não tomar vacina? Difícil, só tornando a imunização obrigatória, o que é muito improvável que se faça no Brasil, mesmo a manutenção da saúde pública urgindo por tal. Então, se você está entre os 4% indecisos, peço que decida pelo melhor: TOME VACINA!

Li no jornal de hoje o doutor em matemática e professor da UFRGS Álvaro Kruger Ramos dizer que "poderão ser notificadas entre 174,7 e 323,2 mil mortes entre 27 de junho e 1º de outubro com base em parâmetros estimados de mobilidade, índice de contágio e outros". Isso me preocupou demais e acredito que cause em ti o mesmo efeito, então insisto: TOME VACINA! Ah, também acentuo: NÃO AGLOMERE! Sob hipótese alguma: atos políticos contra ou a favor de quem quer que seja, festas, cultos religiosos, o que for, não participe de aglomerações.

Com o tripé distanciamento social - máscara - vacina, podemos chegar à imunidade social até o final de setembro ou início de outubro e fazer o doutor Ramos ter de rever seus cálculos. Ele e todos nós iremos adorar isso.

Um bom final de semana. Cuide-se, TOME VACINA e fique com Deus.
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 02/07/2021
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