João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Domingo de Ramos

O dia que mais me encanta e cativa na Semana Santa que hoje inicia é justamente o Domingo de Ramos. Nele vejo a esperança que viceja, a utopia que se concretiza e o amor que impregna o coração humano. Uma data de extrema alegria e felicidade, momento único, como bem nos retrata a pintura de James Tissot (1836 - 1902).

Quando Jesus entra humildemente em Jerusalém, montado num jumento e é triunfalmente aclamado pelo povo com os ramos, mais do que cumprir a profecia de Zacarias ele inicia o capítulo final de sua passagem terrena, começo de um novo tempo para a humanidade que, até hoje, perdura. O mundo nunca mais seria o mesmo, graças a Deus. O Reino de Deus não desceu à terra, mas entrou no coração dos homens que ouvem e enxergam a verdade por Cristo revelada, o caminho da salvação, a boa nova.

Nesse mesmo dia Jesus, ao expulsar os vendilhões do Templo, nos dá outro ensinamento: a fé não pode ter sua finalidade corrompida pelo dinheiro. Uma reflexão atualíssima, não é mesmo? Não se trata, obviamente, de condenar as trocas comerciais humanas, mas sim de separar muito bem as coisas, delimitando-as claramente. Como ele diria mais adiante na mesma semana, com uma moeda na mão: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".

Muito simples de entender esse recado, mesmo após quase dois mil anos.
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 28/03/2021
Alterado em 03/04/2021
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