Não tá morto quem luta, que peleia. E no Gauchão, o campeonato mais difícil do mundo, todos chegam vivos e peleando na última rodada da primeira fase, que ocorre neste domingo, às 17 horas.
Podemos ver a dificuldade desse certame por dois motivos básicos da edição 2018: o Novo Hamburgo, campeão 2017 (foto), e o Grêmio, atual tricampeão da Libertadores, se arrastaram na tabela por toda a primeira frase. O primeiro, com nove pontos, para não ser rebaixado necessita vencer ou empatar com o Avenida em Santa Cruz do Sul e secar o Cruzeiro, o time do Moayr Scliar, que recebe o Caxias em Gravataí, torcendo por uma combinação de resultados; o segundo, em oitavo lugar com treze pontos, tem de passar o relho no Grenal de hoje no Beira-Rio para se garantir ou, em caso contrário, azarar o Juventude que, com doze pontos, encara o Veranópolis em Caxias do Sul.
Aliás, além de Noia e Cruzeiro, São Paulo de Rio Grande também de debate contra a queda para a segundona, numa situação das brabas: em casa, tem de dar uma tunda do Brasil de Pelotas, segundo colocado, fazer saldo e ainda chulear por derrota dos outros dois.
De Veranópolis pra cima, tá todo mundo de boa, já classificado, disputando apenas quem termina como líder. Na ordem crescente: o time da Terra da Longevidade (16 pontos), o Caxias (17), O Brasil (18) e o Inter (18). De São José pra baixo, tá todo mundo perigando descer o barranco, mas sem o perigo de cair. Em ordem decrescente: Zequinha (14), São Luis (14), Avenida (14), Grêmio (13) e Juventude (12). É um entrevero daqueles!
Buenas tchê, todo mundo respirando, mas ninguém acomodado. Esse é o Gauchão, o mais difícil de todos. Agora é esperar pra ver quem vai fazer churrasco de noite pra comemorar ou tomar um chimarrão para afogar as mágoas.