Jerusalém
Terça-feira, 6 de abril, 27 d.C. (*)
Na manhã de terça-feira, ao passarem pela figueira do dia anterior, os apóstolos viram que a mesma estava seca e perguntaram a Jesus como isso fora possível.
- "Tendo fé em Deus" - respondeu. "Se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira" (*2).
É um dia de intensa pregação no Templo, por meio de diversas parábolas (
http://www.souzaguerreiro.com/blog.php?idb=50459). A principal lição foi: a fé e o amor, dentro de nós, devem frutificar em ações práticas em benefício do próximo.
Amar a Deus e amar ao próximo, eis os dois principais mandamentos. Praticar o amor ao próximo é louvar a Deus e cumprir sua lei, demonstrando, assim, tê-la verdadeiramente em seu coração.
Por isso a crítica, presente nos ensimamentos de Jesus nesse dia, à fé que demonstra amar a Deus, mas não ao próximo, em atitudes. Tal fé é hipócrita e, como a fugueira, estéril, seca aos olhos de Deus.
(*) - Datação conforme:
PAGLIARIN, Juanribe. Jesus - A vida completa. 36ª ed.São Paulo: Bless Press. 2016.
(*2) - Embora me baseie na ordenação dos fatos da Terça-feira Santa de acordo com o Evangelho de Marcos (tal qual Pagliarin, acima citado), utilizo a fala de Jesus sobre a Figueira Seca contida no Evangelho de Mateus, em virtude da mesma estar mais adequada literarimanente a esta pequena reflexão. Ademais, o que importa é o sentido do ensinamento sobre a fé, comum a ambos os evangelhos.