Jerusalém
Segunda-feira, 5 de abril, 27 d.C. (*)
Na Segunda-feria Santa temos, logo pela manhã. o episódio da Figueira Seca, que terá seu desfecho no dia seguinte, conforme o Evangelho de Marcos.
Retomando a lógica dos acontecimentos do Domingo de Ramos, Jesus endossa a separação necessária entre a fé e os poderes político e econômico. Foi testado por fariseus e herodianos, que pretendiam lhe fazer uma armadilha a fim de justificar sua prisão, inquirindo-lhe sobre os impostos devidos aos romanos, se era devido ou não pagá-los.
Chamando-os de hipócritas, pediu Jesus que lhe trouxessem uma moeda, ao que lhes perguntou:
- De quem é essa imagem e descrição?
- De César - responderam.
- Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Aqui vemos a simbologia tanto política quanto econômica da moeda ser utilizada como lição cabal acerca da separação acima referida. Um ensinamento ainda atual...
(*) - Datação conforme:
PAGLIARIN, Juanribe. Jesus - A vida completa. 36ª ed.São Paulo: Bless Press. 2016.
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 10/04/2017
Alterado em 14/04/2017