RIOBALDO
Cá, no sertão das Gerais,
brilham estrelas afins,
sou rio que corre pro mar,
pelas vereadas sem fim.
Por um amor em disputa
com essa guerra ruim.
Pois sem você, minha lua,
o quer é que vai ser de mim?
Diadorim, Diadorim...
Diadorim, Diadorim...
Nesse verde tão vivo
que é espelho do mato,
encontrei meu abrigo,
um amor assim, tão de fato.
"Vâmo e vâmo" pra longe,
pra onde o ódio não cabe,
pra eu poder ficar mirando
a cor do amor na tua face.
Diadorim, Diadorim...
Diadorim, Diadorim...