João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Riobaldo dizia frequentemente em Grande Sertão: Veredas que "viver é muito perigoso". Eu diria diferente: bundas são muito perigosas.
Outro ponto recorrente no romance de Guimarães Rosa é a questão da importância da 'travessia"... No caso, eu novamente diria: atravessar uma rua é perigoso!
Juntando as duas coisas, chego ao tema de minha crônica: olhar bunda de mulher ao atravessar ruas no trânsito é um perigo! Mesmo que seja a da Bruna Lombardi vestida como Diadorim.
Uma imagem enviada para mim há uns tempos me despertou para a questão: a foto de um ciclista muito bem dotada com um short mínimo tapando (?) os seus dotes. O email de um amigo brincalhão falava que a bunda da tal ciclista provocou um acidente.
Sabe, uma vez eu caí um tombo de bicicleta por casusa de uma bunda de mulher. O jovem João em sua intrépida Monark barra circular estava dando uma circulada por Charqueadas, virou o pescoço pra olhar uma moça muto jeitosa e não viu, como disse Drummond no poesia, que "havia uma pedra no meio do caminho".
Prejuízo total: joelho e cotovelos esfolados, pneu furado, aro e raios partidos, uma desgraça. E ainda paguei um vale na frente da guria, que ficou rindo da minha cara.
O trauma levou-me a ser um observador mais atento da questão. Não, não das bundas feininas, mas sim do perigo que elas representam no trânsito.
Seguido eu vejo alguém quase ser atropelado ou por ter atravessado a rua olhando para uma bunda ou porque o motorista estava com o olhar perdido num par de nádegas voluptuosas. Um perigo, um perigo.
Hoje eu estava fazendo minha caminhada diária pela manhã e um gurizão de carro quase me pegou. Pudera, eu parei quando vi ele olhando para o lado. Mas claro que ele estava mirando uma bunda. Uma bela moça estava do lado contrário da rua passeando com o seu cachorro, vestindo uma daquelas calças coladas que a gente adora ver quando a mãe, mulher, filha ou namorada dos outros está usando.
Claro que o gurizão esqueceu o volante e seguiu o instinto natural de perpetuação da espécie dirigindo o olhar para a fêmea, e quase que o João Adolfo aqui virou estatística de acidente de trânsito. Não fosse eu uma cara experiente e atento e tinha me dado mal.
Cuidado no trânsito gente, bunda é um perigo!

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João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 04/07/2011
Alterado em 04/07/2011
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