João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Textos
Sarau

Cheguei só,
parti sozinho.
Nesse meio tempo
observei-te:
esguia,
alva,
insinuante,
proprietária
de olhares literários
pelos corredores ensolarados.

Reinou inconsciente
por entre poesias,
poetas,
painéis,
cronistas,
contistas,
livros,
professores,
estudantes,
leituras,
músicas,
canções,
violões,
guitarras,
gaitas,
jornais,
fotografias,
biografias...

Musa (?).
Sabe-se lá
o que se passa
na alma
dos poetas...
Todo poeta
é um solitário
envolto por palavras
e musas efêmeras.
E efêmera é também a vida!
E é bela a vida!
E é vivida!

Um evento literário
é um arquipélago,
ilhas unidas
pela fé na arte
e devotas a uma rainha.

Cheguei só,
parti sozinho.
Hoje és passado,
pois os poetas
só sobrevivem
com o amor
permanente.
(Musa inspira,
amor alimenta)

João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 26/10/2009
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