Desconhecidos
Um oculto,
outro à flor da pele,
(ambos incógnitos)
tecem a armadilha
para os incautos,
presas
do senso de justiça
da lei da selva.
Nem se conhecem
mesmo sendo
um só.
As máscaras,
quando se tornam o rosto,
tranfiguram
a alma do sujeito
para si mesmos.
Aranhas,
teias,
(sombras)
vítimas...
Tétricas surpresas,
que surpreendem
a nós mesmos...
Quem somos?
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 07/03/2009