João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Textos
Coisa boa ganhar de presente algo que a gente desejava.
Dar um bom presente exige conhecer bem a pessoa ou conhecer alguém que conheça bem a pessoa. Buenas, minha esposa me conhece bem...
Recentemente, por igualmente conhecê-la bem, dei de presente algo que ela queria comprar há algum tempo.
Hoje de manhã a danada deixou ao lado da cama o livro acima, a autobiografia do Slash, ex-guitarrista do Guns'n Roses. Depois de eu ter lido a excelente autobiografia do Eric Clapton (foto abaixo), vi na revista Cover Guitarra que estava saindo também uma autobiografia do Slash e fiquei com muita vontade de comprar.
Pra quem se criou no espírito de 68, ouvindo o som e a cultura dos anos 60 e 70, a biografia do Eric Clapton (que comprei na praia, no verão passado, em janeiro) é um prato cheio. Ele conta tudo e mais um pouco e não poupa nem a ele mesmo. E não em termos de fofocas, revelações bombásticas, mas sim o depoimento reflexivo de um homem maduro buscando deixar o seu recado e a sua verdade, desmistificando bastante coisa a seu próprio respeito e a respeito do "mitológico" mundo pop de seu tempo.
Se Slash seguir pelo mesmo caminho, será um livro muito bom também. Slash é fruto dessa mesma cultura sessentista, um cara de 40 e poucos anos que viveu todos esses excessos nos anos 80 e 90 e, aparentemente (não li o livro ainda), desmistifica muita coisa e faz uma reflexão madura do que viveu no olho do furação estando no ápice da montanha deste nosso mundo pop e midiático.
Adoro autobiografias, quando sinto que o sujeito "mandou ver" e não ficou escondendo o jogo ou contando apenas uma "versão oficial" auto-indulgente da própria vida. O testemunho sincero de alguém pode nos ajudar a refletir umpouco sobre a própria vida, claro, não caindo no erro de absorver acriticamente o relato do personagem.
Coisa boa ganhar uma coisa que a gente quer, sabendo que a outra pessoa estava "ligada" no desejo da gente e procurou agradarnos. Pode ser um livro, um tênis verde (outro que ganhei na mosca), qualquer coisa que faça a nossa cabeça, por mais boba que seja.

         



João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 20/12/2008
Alterado em 20/12/2008
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