João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
15/01/2021 16h05
Dudu e Pérola morrem atropelados

A foto acima foi tirada nessa semana: flagramos o Dudu (ou Samuca) dormindo na cadeira de praia da minha sogra, dona Eva, e a Rosilane fez o registro em seu celular. A foto abaixo também é dele, se refrescando na sombra num dia quente pouco antes de 11 de dezembro (quando publiquei uma crônica no Portal de Notícias usando essa imagem feita pela Rosilane - https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/7133156).

Pois hoje pela manhã, tomávamos café e ouvimos vozes altas oriundas da casa dos meus sogros e reconheci sendo as do meu cunhado mais velho, Denilson, e da dona Eva, em prantos e desepero. Foi chegar na janela e ver que o Dudu e a Pérola Negra, cadelinha nova do seo Pedro, foram atropelados e que era sério. A cachorra estava no chão e visivelmente sem vida, enquanto o Denilson carrega o Dudu nos braços e dizia que o coração dele ainda batia, levando-o para o tanque a fim de molhá-lo. A Rosilane ficou muito abalada e perguntou o que era, disse para que ela não olhasse.

Tentei ligar para o Júlio, veterinário, mas ele não atendia. A situação do Dudu também era sem volta. Seo Pedro se sentindo muito culpado, pois mantinha a cadela preta e branca a maior parte do tempo presa, só a soltava um pouco pela manhã e então aconteceu. O Denilson viu um caminhão atropelar os dois na rua, em frente de casa, quando estavam junto com o seu cão todo preto, o Meia Noite (ou Fiel, como ele também o chama), que escapou por pouco, segundo ele. Essa coisa de cães e gatos machos morrerem atropelados por aqui é comum, inclusive parei de criar gatos por isso; só tenho gatas, que ficam somente no pátio.

Justiça seja feita que os meus sogros não pegam bichos para criar, eles aprecem na casa deles, da rua, e por ali se arrancham. Foi o caso do Dudu, que a sogra disse, aos prantos, que "veio do Céu para mim" - eram muito apegados, ela e o cão, Um cachorro da rua, muito esperto, foi surpresa ter sido atropelado assim em tão pouco tempo - estava nem a dois anos aqui. O cunhado Perinho, quando soube, veio aqui com o filinho Artur enterrar a cadela - o Dudu o Denilson enterrou, embaixo da janela do quarto da minha sogra, a pedido dela - e o Júlio me ligou e disse para ele vir, mesmo que os animais estivessem mortos, para falar com meus sogros. E ele fez isso muito bem: com uma boa argumentação, convenceu o meu sogro que ele não possuía culpa, pois fora o destino, eis que até o Dudu, cão de rua, fora surpreendido. Conversou também com minha sogra que, com a chegada do netinho, se acalmou.

Ontem, inclusive, a Rafaela, cunhada do Pedrinho, irmã da Manuela, veio buscar a Pérola para dar banho na petshop pela primeira vez. Ia castrar ela, futuramente. Que lástima, meu sogro perdeu recentemente, em poucos meses, o irmão mais novo e a irmã mais velha. Ficou abatido com mais essa, a perda da cachorinha que ela estava cuidando com zelo. 

Essa não está sendo uma passagem de ano com boas notícias e acontecimentos. Espero que melhore.

 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 15/01/2021 às 16h05