Hoje pela manhã o Pedro e a Manuela vieram tomar café com meus sogros. Ela veio com o Artur junto ao portão que tenho na cerca que divide os pátios e o guri, que está começando a andar, se firmou no portão, começou a balançá-lo e a mexer no cadeado.
Entendi que ele queria entrar no pátio. Pensei: Porque não? Se a Joana e o Jessé entram, ele também pode, pois se eu usar máscara e lavar a mão depois de tocar nele, não haverá perigo ou quebra de protocolo, eis que ele é muito pequeno e não ficará com a respiração na altura da gente. Botamos máscaras eu e a Rosi e abri o cadeado para ele entrar. Fez uma folia aqui: andei com ele pela mão, brincou na água dos cachorros e entrou dentro de um balde cheio d'água, depois de brincar com bolinhas de Natal dentro dele.
Querido, um mimo essa criança, alegre e afetuosa. Convidei a Manuela para entrar também, dei-lhe uma máscara. Sentou numa cadeira e ficou no protocolo de dois metros. Foi legal, gostamos muito. Eles foram a quarta e a quinta pessoas que entram dentro do meu pátio desde 20 de março. O Artur foi a quarta pessoa a entrar dentro da minha casa, fui com ele pela mão dentro da cozinha. Antes dele, a Joana, o Jessé e o rapaz da TKNet que veio arrumar nossa conecção com a internet. Tudo sempre dentro dos protocolos, rigorosamente.
Tive os cuidado de lavar as mãos a higienizar as coisas onde o Artur tocou, assim como faço com a Joana e o Jessé. Protocolo é protocolo, se você não o segue sempre, acaba esquecendo um dia. Adorei lidar com ele.