João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
12/12/2020 05h10
Formaturas, casamento, notícias

QUARTA-FEIRA, 9 de dezembro de 2020, foi um dia de boas e de más notícias. De bom, é que no dia anterior, às 17h, o Jessé, meu genro, apresentou em banca seu artigo final em Direito na UniRitter, sobre Ativismo Judiciário, e tirou nota dez. Na quarta, 10h30min, a Joana apresentou o dela, sobre vínculo empregatício em relações de trabalho por aplicativos, e foi aprovada. A guria fez em quatro anos o curso, a tinhosa. Ela se forma no final do ano, só falta uma nota. O Jessé ainda faz umas cadeiras no semestre que vem.

De ruim foi o falecimento da irmã do seo Pedro, meu sogro, a dona Alda - não cheguei a conhecê-la -, lá em Porto Alegre. Ele a visitou há uns 20 dias e a achou ruim. Não pode ir no enterro, não teria como chegar, fora a pandemia. Se tivesse falado comigo tinha pago um táxi pra ele. Pobrezito, é o segundo irmão dele em menos de dois meses. Recentemente faleceu o seo Sérgio, 71 anos, o mais novo - Alda era a mais velha, estava com 87. Os dois seguido iam juntos na casa da Alda fazer reparos na residência da irmã. Ele disse: "O Sérgio me fez falta, se ele tivesse vivo, nós iríamos de carro no enterro dela". Estava bem abatido no dia.

AMANHÃ, DOMINGO, a Joana e o Jessé casam no religioso - no civil já são - na Igreja de Santo Amaro, em General Câmara, e almoçarão num restaurante de lá. Tivemos essa ideia em janeiro de 2019, estávamos hospedados no Restaurante e Pousada Coqueiros durante uma Festa de Santo Amaro e, junto com a Rosilane, combinamos isso. Agora eu não vou, por ser grupo de risco, devido a pandemia. Meus sogros e meus pais irão. A gente não manda nas pessoas, elas tem o lívre arbítrio sobre a vida delas. Pra mim, viver é sobreviver, correndo riscos calculados, Esse eu realmente calculo que não vale a pena, ainda mais durante uma segunda onda de espalhamento viral - as regiões de Pelotas e Bagé estão de bandeira preta, e isso ainda não havia acontecido no RS. A vida é feita de escolhas, eu faço as minhas, eles as deles. Serão apenas 32 convidados, o que as normas da legislação do Distanciamento Social permitem, levando em conta a capacidade da igreja. A Rosilane vai, só na igreja. Quero ver meus possíveis netos e ajudar minha filha muito ainda, no futuro, não arrisco isso por nada, agora. Todo mundo estará de máscara, com distanciamento social, etc. Espero, de verdade. Queria muito estar lá, ajudei e estou ajudando a bolar e a construir isso, fiquei muito feliz do casório ser lá. Mas como me disse o Balaca uma vez na PMEC: "João, o certo nunca vai ser errado e o errado nunca vai ser certo". Tenho convicção de que estou fazendo o que é o certo a se fazer nesse momento. Estou de dispensa saúde por ser diabético e tenho de dar exemplo, cuidando-me rigorosamente, sem desleixos. Estou muito feliz pela minha filha estar casando e acho que o momento é agora, com todos os seus velhos avós ainda vivos.

O pai vai entrar com a Joana, pediu para fazer isso no lugar do Gilmar - meu cunhado -, padrinho dela. No fim, dei essa alegria para ele. Ele escreveu uma fala para discursar no casamento e eu dei uma ajustada nela, pequena, só correção, pois ele fala e escreve bem. A minha irmã mandou o texto pra mim, ele o leu pelo telefone pra mim ouvir. Ficou legal. O Samuel vai cantar na igreja. Bom, é talentoso, gosto da musicalidade dele. A Rosilane está fazendo doces "bem-casados" para levar. Ela gosta de fazer essas coisas e é boa nisso.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 12/12/2020 às 05h10