João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
30/07/2020 09h08
Botafogo, 13 anos

Ontem, 29 de julho, quarta-feira, o Botafogo fez 13 anos. Nasceu aqui ao lado, na casa da minha sogra, numa ninhada de oito. É o único ainda vivo. Filho do Aquiles e da Filompeta e irmão do Alemão e da Vitória Chocolate, que acabaram ficando pelos meus sogros.

Cerca de um mês depois do parto da cadela levantei pela manhã e fui na casinha onde eles ficavam a fim de escolher um deles, indeciso. Resolvi que o primeiro que me olhasse e ficasse encarando eu pegaria. Deu Botafogo, nome dado por suas cores iguais ao do time carioca da estrela solitária.

Ontem chegou aos 13 anos, depois de muta grana gasta com veterinário após suas escapadas do pátio, para namorar, das quais vinha bastante esgualepado, a ponto de duas vezes ter de passar por cirurgia. Mas tudo ok, faz parte. Animal inteligente, tive de colocar cadeado batido no portão, pois ele primeiro abria a borboleta do portão, depois aprendeu a derrubar o cadeado colocado aberto na mesma - as duas vezes eu me escondi para ver como o danado fazia. Bom, aprender a michar o cadeado batido ele não conseguiu. Ainda.

Ontem a Joana e o Jessé estiveram aqui, às 18h, para o níver dele. Fiz o trabidional churrasquinho, do qual dei uma prova para meus sogros. Após, entregamos os presentes ao aniversariante, encomendados na Agropecuária Jacuí; o Thiago, proprietário, os entregou aqui em casa. Uma galinha de plástico que nem ele e nem a Ponte Preta se interessaram. Depois um osso fêmur de porca para cada um, dái eles gostaram. Mas o ponto alto foram os bifinhos de carne para cachorro, que eles adoraram. Demos fazendo "Danrlei", ou seja jogávamos para que eles pegasse no ar, como se fossem o homônimo goleiro gremista atacando. O Botafogo é craque nisso, não escapa uma. A Ponte Preta acho que é colorada...

Como ele comeu os bifinhos e mais uns churrasquinhos que eu dei, aconteceu o que sempre acontece quando ele ingere muita proteína: vomita. Mas daí ele come tudo de novo (se vomita ração, aí ele não faz isso), o que a Rosilane acha nojento e eu muito engraçado.

E foi isso. Vida que segue, com o contágio, o epalhamento e as mortes aumentando na cidade.

 

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 30/07/2020 às 09h08