100 dias de isolamento social, neste domingo. 100 dias em casa, eu, minha esposa, as duas gatas, a cadela e o cachorro. Está sendo muito bom. Lendo, vendo TV Pai Eterno, escrevendo, fazendo as rotinas dométicas. Sabe de uma coisa, a gente não precisa sair tanto de casa, assim. Se no teu lar tu encontras saúde, paz e amor, o que buscar lá fora? Não digo se entocar em casa, mas esse lance de viver na rua. Buscar o que, lá fora, nessa ausência doentia do lar? Sair para a convivência e a troca saudável, para ver as coisas, os lugares e as pessoas belas do mundo, mas a casa da gente é tão boa. O mundo é belo, mas a casa da gente é salutar. Por isso acho que me adaptei tão bem ao isolamento, ao contrário das pessoas que vejo lamentando nas redes sociais. Eu e a Rosilane nos damos muito bem.
Desde sexta estou às voltas com dois textos para o Portal, um sobre os 120 anos do escritor Antonie de Saint-Exupery e outro sobre os santos de junho, Antônio, João, Pedro e Paulo, baseando-me nos Atos dos Apóstolos, principalmente. Estou me divertindo muito com isso.
52 ANOS - Meu aniversário, na quarta, foi tão bom. Pela mandei buscar meu atestado médico para o serviço, no Centro Vida. Durante a tarde, lavei todas as lajes e arrumei o pátio. Meus pais fizeram uma live para mim, via whatts app, às 18 horas. Meu pai, minha mãe, minha irmã e meu cunhado Gilmar. Estavam na sala da casa dos meus pais, com balões azuis junto à janela, que a minha mãe ia estourando com uma algulha. Adorei isso. Meu pai estava muito alegre, falou legal comigo, minha mãe pediu para eu fechar os olhos e leu uma oração; chorei, emocionado - que criatura maravilhosa é essa mulher. Tocaram umas canções, também. Chalana, Beijinho Doce, minha mãe cantava e meu cunhado tocava. Cantaram parabéns, Foi muito bom. Joana e Jessé chegaram aqui em casa, cumprindo o distanciamento social. A Rosilane fez maionese (deliciosa), uma carne com osso no forno (ficou macia, espetacular), arroz branco, salsichão na assadeira e eu espetinhos. Demos uma prova de tudo para meus sogros, pela cerca. Bebemos vinho tinto seco, Conde de Foucauld. A Rosi fez um bolo, cantaram parabéns e soprei as velinhas. No Facebook, onde não colocoa lembrança de aniversário, o Guto Martin fez uma postagem me parebenizando e dezenas de pessoas, depois disso, me felicitaram.
Recebi ligações da tia Dione, do Dálvio, da prima Patrícia, do Luis Otávio, da Luma, dos meus sobrinhos; a prima Paula fez um chamada de vídeo pelo messenger;o tio Glênio, a Daniela, a Débora, Jeferson Fortes, Levi Moraes (PM), Ricardo Gelb, Catarina, Aline e o Pedrinho mandaram parabéns pelo messenger. A Rosilane me fez artesanalmente um gato de pano, que dei o nome de Joel. Queria Barba Azul, pela cor dele, mas ela disse que era nome de um matador. Nem lembrava disso.
Cheguei lá, todo mundo vivo e com saúde, familiares, amigos e colegas. Foi muito bom. Obrigado meu Deus!
PS - Minha filha está tão linda. Uma mulher, já, dona da sua vida, trabalhando, se formando, para casar. Admiração e orgulho dessa guria.