Já são 23 dias isolados em casa.
Ontem, Domingo de Páscoa, tive a benção e o privilégio de, nessa situação grave de pandemia que assola o Brasil e o mundo, passar em casa com minha esposa gozando de saúde, amor e paz, bem como as outras pessoas de minha família, principalmente aqueles do grupo de risco, idosos com diabetes, pressão alta e cardiopatias leves. Uma benção todos passarem bem a Semama Santa. Obrigado, meu Deus. Rezemos por aqueles que, em todo o mundo, não tem condições financeiras de se protegerem como devem desse mal no planeta e no pais.
Nesse período, perdi um amigo, dia 31 de março, o Gilberto. Acharam ele morto em casa. Infarto, conforme os médicos. Morava sozinho, 69 anos. Um cara legal, gostava dele Estávamos sem se falar há um tempo, mas dia 28 mandei um messenger pra ele e ele me respondeu. Não vou esquecer, sentirei saudade. Seus irmãos passaram a Sermana Santa sem ele, que era um católico praticante.
Já algumas pessoas nesse país não passaram o Domingo de Páscoa em família devido essa doença que nos espreita. Uma lástima, isso, vidas interrompidas em seu ciclo vital. A guerra contra o inimigo invisível continua. Todos em casa, lavando as mãos e seguindo com rigor os protocolos de higiene.
Essa foto acima é dos ovos de Páscoa que fiz para minha esposa, de surpresa, para o domingo. Como ela dormiu depois da meia-noite, passei a madrugada fazendo, para ela não ver. Ovos cozidos pintados com cola-glitter e caneta hidrocor. Não tinha têmpera ou guache para pintar, improvisei o serviço com o material que hava em casa, pois não ia sair para comprar nesse momento, né. Tampouco comprar ovos de chocolate estava em questão, por dois motivos: 1 - ovos de chocolate são um mero adereço da Páscoa, descolados do motivo religioso, que é o que me cativa nela; 2 - não gosto de chocolate tanto assim para me arriscar, ainda mais sabendo todo o trabalho de protocolo com as roupas e produtos ao voltar para casa. Não, não valia a pena mesmo.
SAÚDE, AMOR E PAZ para todos, sempre. Fiquem em casa, fiquem com Deus.