Puxa Pudim, não consigo odiar o notorista do carro que te atropelou hoje, correndo, às 11h da manhã. A dor pela tua morte é maior que outro sentimento qualquer, a dor é maior que tudo nesse momento, o oco, o vazio, o nada que fica e que esvazia e seca meu peito, que parece que vai arrebentar a algo vai sair de dentro dele. Tu era um bicinho muito especial, que luz tu trouxe para nossa casa, cadelinha. Tu incomodava, era arteira, sapeca, agitada, hiperativa, mas era tão especial e tão única, tão adorável, querida e amorosa que tudo eu te desculpava, minha amada.
Que merda ter de enterrar nesse entardecer chuvoso. Eu nunca mais vou te esquecer, Pudim, nunca mais, e vou sentir uma falta enorme de ti, que boa graça Deus me deu ao me conceder um animal como tu, querida. Todos nós choramos em volta do teu corpo, minha querida, todos nós te amávamos, tu era nossa cachorrinha, tu era muito especial para nós, para nossas vidas, tu a existência conosco nos dava uma alegri muitio grande. Espero que eu tenha correspondido minimamente pra ti tudo o que ti me deu, minha querida.
- Puudim, Puudim, de tragou!
Essa frase vai ficar calada em meu peito todda vez que eu entrar em casa e olhar para a cadeira da área.
Tchau, amada.