Hoje pela manhã, no centro, em frente ao Supermercado Bonatto, fui entrevistado numa pesquisa eleitoral para Charqueadas. Estava caminhando pela calçada e uma senhora que eu não conhecia me abordou:
- Bom dia, posso lhe entrevistar para uma pesquisa?
- Claro. Adoro responder pesquisa!
[É a segunda vez que sou pesquisado na vida. A outra foi em Charqueadas mesmo, pelo Ibope, em agosto de 2013, sobre o que eu achava das manifestações e sobre os governos Tarso e Dilma.]
- Quem o senhor acha que vai ganhar as eleições para prefeito?
[Ela mostrou-me um disco com os nomes dos três candidatos e dos vices.]
- Ah, não sei. Quer mentir, fale de política, não é mesmo?
Ela sorriu e marcou "indeciso".
- Em quem o senhor votará para prefeito?
- Em "fulano" - respondi, apontando para o nome no disco.
- Em qual dos candidatos o senhor não votaria?
- Votaria em qualquer um deles.
- Mas um em particular em que o senhor não votaria de jeito nenhum?
- Ah, não sei. Estou votando em "fulano" assim como poderia estar votando num dos outros, Não rejeito nenhum deles, só acho "fulano" o melhor.
[Ela ficou meio sem ação com minha resposta. Acho que não tinha a opção na pesquisa. Ela anotou algo, tipo "não sabe" ou "indeciso", não deu pra ver direito.]
- Em quem o senhor vai votar para vereador?
- Em "sicrano" - respondi.
[Ela anotou e agradedceu. Rapidinho. Nem perguntou minha renda, escolaridade, idade ou profissão, que são os recortes que geralmente se faz numa pesquisa.]