Agora é o presidente interino, Michel Temer, e sua aliança PMDB - PSDB que passa a ser fustigado pelas ruas, hoje, em todo o Brasil. Óbvio que não são as mesmas pessoas que pediam o impechment de Dilma Rousseff. Essas estão constrangidas por um governo que, nem bem completou um mês, já se afoga na corrupção que as ruas combatiam: 65% das pessoas, segundo a pesquisa do MDA/CNT do dia 8 passado, acham que a corrupção no governo Temer será igual ou pior que antes. Com razão.
Se antes eram basicamente eleitores de Aécio Nevez de classe média, agora são petistas e membros da Frente Popular que puxam o cordão. Contrariedade com as reformas da Previdência e da CLT é, ao lado do combate ao "golpeachment", a tônica dos protestos.
Ao contrário das grandes manifestações anteriores, onde parcela da população aderiu, agora o povo, mais desiludido e desconfiado do que nunca, fica apático, mesmo que o endurecimento do ajuste fiscal proposto pelo governo interino o tenha como alvo principal.
Imagem: TV Poeira