Sabe quando você olha um filme e fica com a impressão de que ele só foi feito porque rende mais bilheteria do que história? Pois foi essa a impressão que tive ao assistir o novo Stars Wars dia 26 de dezembro.
Não que seja um filme ruim ou que decepcione, bem longe disso, esse pessoal não brinca em $erviço: sabem elaborar um roteiro, colocar ação e humor nele, efeitos especiais, em suma, sabem fazer um filme.
O que eu quero dizer é que essa história já deu o que tinha de dar, pelo menos é o que parece assistindo esse novo episódio, muito aquém dos seus antecessores, que, esses sim, tinham algo a acrescentar à série. Depois a gente passeia pelo $hopping e vê toda uma parafernália de livros, camisetas, memorabilia (algumas custando 1.600,00!) e saca o porque desses filmes ainda serem produzido$.
Sobre o filme, o que tem de legal para quem já viu em tempos idos os primeiros, é ver novamente os personagens como Hans Solo, Princesa Leia e Luke Skywalker interagindo com personagens novos, bem como os robôs C-3PO e R2 -D2 e os icônicos Stormtropper que, num lance legal do filme, agora são "humanizados". Um outra coisa curiosa é conferir um outro "Darth Vader", que fica em diálogos shakespeareanos com a máscara do "falecido" (aliás, essa imagem, que uso nessa postagem, dá bem a minha ideia sobre a consistência do filme dentro da saga).
Não sei se a série vai degringolar depois disso, até porque o final do filme sugere, obviamente, que haverá uma continuação. Pode ser que aconteça como com O Exterminados do Futuro V, que veio depois de um lamentável Exterminador IV para resgatar a moral da série.
Entretanto, fica a certeza de que nunca terão a consistência de um Senhor dos Anéis, até porque, depois de um tempo, dão mesmo a impressão de que não foram originalmente concebidos para ser tão longos quanto os fãs ardorosos e os lucros da bilheteria pedem.