Ontem foi um dia bem intenso: trabalho pela manhã; palestra com o Juremir Machado pela tarde; aula de Educação Ambiental com a professora Patrícia Calixto no início da noite; e depois uma passada no legislativo local para acompanhar/apoiar o pessoal da ONG Por Mais CIDADI.
Na palestra do Juremir no IFSul Campus Charqueadas ele falou de aspectos de sua vida em Palomas, distrito do interior de Santana do Livramento que tinha 301 habitantes à época em que ele lá morava. Legais as histórias do Juremir, do coronel Burrão, de sua amante Marcolina e do seu filho, o Burrinho. De quando ele veio para Porto Alegre. De sua briga com o Luis Fernando Veríssimo e da vez que foi reprovado num mestrado de Antropologia.
Perguntei pra ele sobre o sistema de cotas raciais, visto ter lido seus artigos sobre o tema para a disciplina de Políticas Afrimativas e Educação Inclusiva, da professora Andréia Cabral Colares, do Pós de Educação e Contemporaneidade.
Ele está lançando um livro, Jango, sobre a morte do ex-presidente. O professor Conrado fez-lhe algumas perguntas com base em seu livro de 2012, A Sociedade Midíocre, que eu quero ler em breve.
O que de mais interessante que ele disse em sua palestra, foi que a escrita tende a acabar como forma de comunicação, sendo substituída pela imagem e pelo som, que podem ser guardados em diversas mídias, coisa antes exclusiva da escrito no livro. Interessante, para se refletir sobre.
O Juremir é um dos mais importantes intelectuais com visibilidade pública do Rio Grande na atualidade, em minha opinião.